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OLÁ... - BATIZADOS EM NOSSA PARÓQUIA TODO TERCEIRO DOMINGO DO MÊS AS 10:00 HS. MAIORES INFORMAÇÕES NA SECRETARIA PAROQUIAL. - ATENÇÃO NOIVOS E INTERESSADOS: Nossa Paróquia está disponibilizando os seguintes horários para casamento: sextas feiras - 19:00 hs (Menos na primeira sexta do mês) Sábados - 17:00 hs MAIORES INFORMAÇÕES PELO 3354 9214 - FALAR COM SECRETÁRIO MÁRIO. "O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NÃO SEPARE."

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

BENDITO ÉS TU SENHOR

Oração do dia

"Bendito és Tu, Senhor, que ouvindo-te, sou levado a mudar a minha relação com a vida e com os outros. Não existo por acaso, nem avanço na vida sem rumo: Tu és a minha meta. Só Tu dás sentido e dás sabor às relações comigo mesmo e com os outros. Fortalece a minha vontade sempre frágil, para que conheça o teu projeto original para a minha vida; esse projeto de amor e de alegria que a tua Palavra me revela. Que eu saiba dar o justo valor ao que é humano e ao que é divino e colher, ao meu tempo, fragmentos duradouros como reflexos de fé na eternidade. Amém!"

Santa e abençoada sexta-feira a todos nós!

Célia

PAPEL AO VENTO


Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso!
Dias depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz:
– Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde:
– Escreva os comentários em um papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.
O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.
Chegando lá, o Juiz disse:
– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem.
Responde o velho:
– Não posso fazer isso! O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão...
Responde o juiz:
– Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal.
Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.
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Sejamos donos de nossa boca, para não sermos escravos de nossas palavras.
Autor: Desconhecido
Contribuição: Roberto Ambrosio

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

OS APÓSTOLOS E JESUS

Última Ceia, reprodução da tela de por Leonardo da Vinci exposta no
refeitório do Mosteiro da Nossa Senhora da Graça, em Milão, Itália.
Da esquerda para a direita, segundo o autor, tem-se:
Bartolomeu, Tiago (O Maior) e André;
Judas Iscariotes (o traidor), Pedro e João;
Cristo, ao Centro;
Tomé, Tiago (o Menor) e Filipe;
Mateus, Tadeu e Simão

CLICK NOS NOMES PARA SABER A HISTÓRIA

O CAMINHO SEGURO PARA ENCONTRAR A FÉ

 

Havia, certa vez, um jovem universitário que não tinha fé. Ele desejava muito vencer a incredulidade e encontrar-se com Deus. Empregava todos os meios, mas não conseguia. Isso o angustiava e o tornava infeliz.
Um dia, lendo a Bíblia, ele encontrou a seguinte frase: "Aquele que ama conhece a Deus" (1Jo 4,7). Tentou então este caminho e começou a fazer o que podia pelo bem do próximo.
Logo encontrou a fé, e junto com ela o amor a Deus e a felicidade.
Foi este rapaz que disse aquela célebre frase: "Procurei a Deus, não encontrei; procurei a mim mesmo, não encontrei; procurei o próximo, encontrei os três".

Adaptação: Pe. Queiroz

O DENTE DE EFEFANTE

 

Certa vez, um senhor foi passear na África e ganhou um dente de elefante. Gostou do presente. Dali para frente, ele passou a carregar aquele objeto para onde ia, junto com a sua bagagem, com cuidado para não ser roubado, pois é puro marfim. Pensava dia e noite na segurança do seu dente de elefante.
Depois de vários dias, em um aeroporto, o homem descuidou-se e lhe roubaram o dente de elefante. Na hora, ele ficou triste. Mas depois percebeu que foi um alívio. Aquele dente de elefante estava acabando com o seu passeio.
Nós temos os nossos “dentes de elefante”. São objetos dos quais nunca precisamos, mas continuamos apegados. Que bom se tivéssemos um coração desapegado, preso somente em Deus e no desejo de fazer a sua vontade! Seríamos muito mais felizes, e também as pessoas ao nosso redor.
Os apegos a objetos inúteis fazem parte da estratégia do tentador, a fim de nos levar para o grupo dele.
Antes da Anunciação, Maria Santíssima possuía uma única riqueza: A graça de Deus. “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (Lc 1,28). Mãe dos pobres, rogai por nós.

Adaptação: Pe. Queiroz

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

VALORIZE O SOFRIMENTO

Nenhum de nós gosta de sofrer, mas o sofrimento faz parte da vida; não há uma pessoa sequer na face da terra que não tenha de conviver com a dor e a angústia; logo, aprender a sofrer é aprender a viver. A paz não consiste em não ter contrariedades, mas em saber, com humildade e resignação, aceitá-las e enfrentá-las. A primeira atitude diante de qualquer sofrimento é a atitude mental; muitas vezes, nós aumentamos o nosso sofrimento com um pensamento negativo e pessimista. Acho que você já notou que o mesmo sofrimento para um é muito pesado, enquanto para outro pode ser fácil de ser vencido.
Da mesma forma que não há montanhas altas sem névoas, assim também não há homem superior sem caluniadores. O que importa é não dar ouvidos a essas calúnias. Não pare a sua caminhada para atirar pedras nos cães que ladram, senão você pode atrasar a sua chegada. Sabemos que somente as árvores que têm frutos é que são sacudidas ou apedrejadas em busca de alimentos. Ninguém atira pedras em árvores sem frutos. As perseguições não atingem a alma quando são injustas ou falsas.
Frequentemente, as coisas que consideramos "más" são as que tornam boas as coisas boas. Como poderíamos reconhecer o prazer sem a dor? Sem o conforto, como poderíamos estar confortáveis? Se não houvesse escuridão, como saberíamos o que é a luz? Sem ignorância, qual seria o valor do conhecimento?
Em todas as direções e em todas as situações, a vida tem significado. Em todo lugar existe a oportunidade da realização. Em vez de amaldiçoar a escuridão, acenda um fósforo, aprecie a luz que as trevas tornam possível.
As únicas desgraças completas são aquelas com as quais nada aprendemos. Cada lágrima ensina-nos uma verdade.
É preciso sempre se lembrar de que não pode haver sucesso sem luta e, às vezes, sofrimento. O sofrimento não é obra de Deus; ele existe por causa de nossa fraqueza e dos pecados dos homens. Mas Cristo o transformou em matéria-prima de nossa salvação. Paul Claudel disse que "Cristo não veio abolir o sofrimento, nem mesmo explicá-lo; mas veio trazer-lhe a plenitude da sua presença". Por isso, quem sofre com Cristo, sofre em paz.
Deus nos fala pelas circunstâncias e pelos acontecimentos difíceis da vida. Quando analiso o meu passado, vejo que tudo o que me aconteceu foi para o meu bem. O sofrimento é inseparável do amor, como a rosa o é do espinho. Não tenha medo das adversidades nem das contrariedades.
É comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso beneficio, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
"Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Romanos 8, 29)
( Trecho extraído do livro "Para ser feliz" - Editora Cléofas)
Felipe Aquino

VALDIRENE NOVA COORDENADORA DA CATEQUESE

Valdirene

ESTA É A VAL, NOVA COORDENADORA DA CATEQUESE DO ANO DE 2014

Meu nome é Valdirene Aires nasci em 28/06/74

Nasci em Lunardellli Norte do PR, fui criada e amada por minha vó materna, vim morar em Curitiba aos 4 anos e então sou curitiboca de coração, trabalhei como Técnica de seguros por 20 anos hoje estou cursando Técnica de enfermagem, novo desafio de profissão e também missão levar cuidados e esperança num momento de dor...

Minha família é evangélica estão sempre no caminho de Deus. Então aos15 anos decidi me batizar e receber o sacramento de primeira comunhão, minha madrinha não pode ter filhos e me adotou como afilhada e assim me engajei na igreja, num grupo de jovens na Sagrada família no CIC . Sou casada, mãe da filha mais linda Izabele presente que Deus me concedeu e entregou para eu cuidar e amar.

Vim morar na Sta. Efigênia em 1994, quando casei e através das novenas de Natal, comecei a receber convites para leituras e participações nas missas pelo Padre Pedrinho, e para coordenar a Pastoral Vocacional por 3 anos... lindos momentos com festivais vocacionais.

Logo recebi o convite para ser catequista, à 14 anos sou catequista, agradeço a Deus primeiramente, por este dom e aos amigos irmãos de Fé, aos Padres e aos catequizando e seus pais por me permitirem plantar uma sementinha da palavra de Deus em suas vidas.

Em especial a cada catequista que hoje ao meu lado, me ajudam e confiam em minha missão de evangelizar e construir o Reino de Deus aqui.

Minha frase de vida de fé:

"Deus não escolhe o capacitado , capacita aos que ouvem e aceitam seu chamado"

Obrigado Pascom pela oportunidade

Val

LEONARDO DA VINCI


(1452 - 1519)


                                                                                                                               Artista, arquiteto, inventor e escritor italiano nascido em Anchiano, na Toscana, conhecido como o mais versátil gênio da Renascença. Filho ilegítimo de um advogado florentino, Piero da Vinci, com uma camponesa de nome Catarina, foi criado pelo pai. Informalmente educado pelo pai, ao revelar vocação para a pintura e o desenho, a pedido daquele, empregou-se como aprendiz (1467-1477) do famoso artista florentino, Andrea del Verroquio, que além de pintor era também ourives e escultor, o que exigia manobras com máquinas como talhas, guinchos etc, que movimentavam grandes pesos, o que aguçou sua curiosidade pela mecânica. Recebeu a proteção de Lorenzo de Medici e deixou Verroquio para trabalhar sozinho (1477) e iniciou-se na pintura (1480) quando começou a pintar São Jerônimo, que deixou inacabado. No ano seguinte mudou-se para Milão e trabalhou na Adoração dos magos, encomenda dos monges de San Donato, em Scopeto, que também não acabou (1481). Passando a trabalhar para Ludovico Sforza, desenvolveu vários projetos de engenharia militar, realizou estudos hidráulicos sobre os canais da cidade e, como diretor das festas promovidas pela corte, organizou competições, representações e torneios, para muitos dos quais desenhou cenários e figurinos. Paralelamente dedicando-se ao estudo da anatomia, física, botânica, geologia e matemática, mas sem abandonar a pintura, nesse período pintou algumas de suas obras-primas: a primeira versão da Virgem dos rochedos (1483) e a Última ceia (1495-1497), decorou a Sala delle Asse (1498) e trabalhou numa estátua eqüestre de Francesco Sforza, além de redigir o Trattato della pittura, só publicado 50 anos depois (1651). Com a invasão de Milão pelas tropas francesas (1499), voltou para Florença. Acompanhou Cesare Borgia na campanha de Romagna, como arquiteto e engenheiro militar (1502). De volta a Florença (1503), começou a pintar Mona Lisa, uma de suas obras mais conhecidas (1503-1506). Durante o cerco de Pisa, desenvolveu um projeto para desviar o curso do rio Arno, de forma a cortar o acesso da cidade ao mar. Novamente em Milão (1506-1513), tornou-se conselheiro artístico do governador francês, Charles d'Amboise, e projetou para ele um novo palácio. Contratado por Giuliano de Medici, irmão do papa Leão X, após o restabelecimento da dinastia Sforza, morou em Roma (1513-1516), onde aprofundou suas pesquisas ópticas e matemáticas. Com a morte de Giuliano (1516) e envolvido em intrigas do Vaticano, resolveu se mudar para Amboise, para trabalhar na corte de Francisco I, como primeiro-pintor, engenheiro e arquiteto do rei. Continuou então os estudos de hidráulica, ao mesmo tempo em que organizou cadernos de apontamentos e preparou festas para a corte. Essencialmente um filósofo, mas diante de toda sua versatilidade, é considerado também engenheiro, mecânico, arquiteto, projetista, escultor, desenhista, pintor, geólogo, botânico, filósofo, músico e conhecedor de anatomia acima do nível de sua época, praticando repetidas e cuidadosas dissecações de animais e de cadáveres humanos, desenhando o que via. Na física, estudou os efeitos do atrito e enunciou definições para força, percussão e impulso. Estudou ainda as condições de equilíbrio sobre um plano inclinado e enunciou o teorema do polígono de sustentação da balança. Realizou pesquisas originais sobre os centros de gravidade, antecipando-se a Galileu, e idealizou uma máquina destinada a testar a resistência dos fios metálicos à tração. Expressou os princípios elementares da continuidade, divulgou estudos básicos sobre escoamento de fluidos e sugeriu projetos de máquinas hidráulicas. Projetou uma roda d'água cujo princípio seria posteriormente utilizado para a construção da prensa hidráulica (1510). Aprofundou-se no estudo da reflexão e refração da luz, especialmente através do olho. Na mecânica determinou os princípios da construção de um aparelho mais pesado do que o ar, capaz de voar com a ajuda da força do vento. Entre seus desenhos incluem-se esboços de um aparelho bastante parecido com o helicóptero moderno e os esquemas de um pára-quedas e de um escafandro. Como projetista militar elaborou vários desenhos de canhões, metralhadoras, carros de combate, pontes móveis e barcos, bem como estudos sobre a melhor maneira de abordagem de um barco grande por um pequeno e o esquema de um submarino. Inventou também máquinas hidráulicas destinadas à limpeza e dragagem de canais, máquinas de fiar, trivelas, tornos e perfuratrizes. Também antecipou-se aos urbanistas com seus projetos de cidades. Na pintura conhecem-se apenas cerca de 12 telas de autenticidade indiscutível. Muitas de suas obras se perderam, foram destruídas ou ficaram inacabadas. Pouco antes de morrer, no castelo de Cloux, perto de Amboise, na França, em 2 de maio (1519), nomeou seu discípulo predileto, Francisco Melzi, herdeiro de todos os valiosos estudos, desenhos e anotações que deixava. Melzi preservou cuidadosamente a herança, mas com sua morte, cerca de cinqüenta anos após a do mestre, os manuscritos se dispersaram. Conservaram-se cerca de 600 desenhos, que representam talvez a terça parte de sua vasta produção. Por falta de interesse e como não sabia latim e nem tinha instrução universitária que lhe dessem prática literária, não publicou nenhuma obra literária. O que se conhece e se pode avaliar deste gênio é através de suas anotações particulares, repletas de projetos de aparelhos mecânicos. Seu Tratado sobre a pintura é um dos livros mais influentes da história da arte. Foi o maior representante do Renascimento, um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa no período correspondente entre à Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna, do século XIII ao XVI, com o berço na Itália e tendo em Florença e Roma como seus dois centros mais importantes. Sua principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras e, cronologicamente, pode ser dividido em quatro períodos: Duocento (1200-1299), Trecento (1300-1399), Quattrocento (1400-1499) e Cinquecento (1500-1599).

JESUS MISERICORIOSO...

 

"Ó Jesus misericordioso, ajuda-me a acolher as minhas próprias provações como momentos de crescimento na fé, e como motivos de alegria, porque me unem a Ti.  Que jamais me desoriente nas dificuldades e que, fixando o olhar em Ti, encontre, para elas, uma saída inspirada no teu amor por mim e no meu amor por Ti. Amém!"

Santa e abençoada terça-feira a todos nós!

Célia.

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Terça-feira, dia 25 de Fevereiro de 2014

Terça-feira da 7ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. Luis Versiglia, bispo, mártir, +1930, S. Calisto Caravário, presbítero, mártir, +1930, S. Sebastião de Aparício, leigo, confessor, +1600
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
São Gregório de Nazianzo : «O último de todos e o servo de todos»
Carta de S. Tiago 4,1-10.

De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós? Não vêm precisamente das vossas paixões que se servem dos vossos membros para fazer a guerra?
Cobiçais, e nada tendes? Então, matais! Roeis-vos de inveja, e nada podeis conseguir? Então, lutais e guerreais-vos! Não tendes, porque não pedis.
Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para satisfazer os vossos prazeres.
Almas adúlteras! Não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Portanto, quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!
Ou pensais que a Escritura diz em vão: O Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme?
No entanto, a graça que Ele dá é mais abundante, pelo que diz: Deus opõe-se aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes.
Submetei-vos, portanto, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Aproximai-vos de Deus e Ele aproximar-se-á de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó gente de alma dividida.
Reconhecei a vossa miséria, lamentai-vos e chorai; que o vosso riso se converta em pranto e a vossa alegria em tristeza.
Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará.

Livro de Salmos 55(54),7-8.9-10a.10b-11a.23.

Eu exclamo: "Quem me dera ter asas como a pomba,
para poder voar e encontrar abrigo!"
Sim, fugiria para bem longe,
e viveria no deserto.
Iria apressar-me em busca de refúgio
contra o furacão e a tempestade.
Confunde-os, Senhor,
e divide as suas línguas,
Pois na cidade só vejo violência e discórdia 
Dia e noite rondam à volta das muralhas
e dentro delas reina o crime e a intriga.
Confia ao Senhor os teus cuidados e Ele te ajudará,
não permitirá que o justo
sucumba para sempre."

Evangelho segundo S. Marcos 9,30-37.

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos  atravessaram a Galileia, mas Ele não queria que ninguém o soubesse,
porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o hão-de matar; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.»
Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar.
Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?»
Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.»
E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes:
«Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Homilia para a Páscoa; PG 36, 624

«O último de todos e o servo de todos»

Responde àqueles a quem os estigmas da Paixão no corpo de Cristo mergulham na incerteza, e que colocam esta pergunta: «Quem é esse rei glorioso?» (cf Sl 24,8) Responde-lhes que é Cristo, «forte e poderoso» (ibid) em tudo o que fez e continua a fazer. […]
De facto, achas pouco que Ele Se tenha feito humilde por tua causa? Acha-Lo desprezível pelo facto de, sendo Bom Pastor, ter oferecido a vida pelo seu rebanho, ter vindo procurar a ovelha perdida e, tendo-a encontrado, a ter levado aos ombros, esses ombros que levaram a cruz por ela, e, tendo-a conduzido à vida do alto, a ter colocado entre as ovelhas fiéis que tinham ficado no redil? (cf Jo 10,11; Lc 15,4) Despreza-Lo por ter acendido uma lâmpada, a sua própria carne, e ter varrido a sua casa, purificando o mundo do pecado, para procurar a dracma perdida, perdendo a beleza da sua efígie real por causa da sua Paixão? (Lc 15,8ss; Mc 12,16) […]
Considera-Lo menos por Se ter cingido com uma toalha para lavar os pés aos discípulos, mostrando-lhes que o modo mais seguro de se elevarem é humilhando-se? (Jo 13,4s) Causas um desgosto a Deus por Cristo Se humilhar, inclinando a sua alma para a terra, para elevar com Ele os que estão vergados sob o peso do pecado? (Mt 11,28) Censuras-Lhe ter comido com os publicanos e com os pecadores […] para sua salvação? (Mt 9,10) Como podes pôr em causa um médico que Se debruça sobre os sofrimentos e as feridas dos doentes para os curar?

NOVO COLÉGIO DOS CARDEAIS

A Igreja tem 218 cardeais de cinco continentes

Na manhã deste sábado (22), na Basílica de São Pedro, o Santo Padre criou 19 novos cardeais para a Igreja. Dos novos cardeais, três têm mais de 80 anos e, portanto, não serão eleitores em um futuro conclave. Entre os novos cardeais 8 são europeus, 7 americanos, 2 africanos, 2 asiáticos, de um total de 15 países diferentes.

Com as novas criações, o Colégio dos Cardeais conta agora com um total de 218 cardeais, dos quais 122 são eleitores e 96 não- eleitores. Estão representados os cinco continentes, com a presença de cardeais em 68 países. A Europa tem 116 cardeais, a América do Norte 27, América Central tem 7, a América do Sul conta com 24 cardeais. O continente Africano tem 19 cardeais, enquanto a Ásia tem 21 e a Oceania 4. O país com maior número de cardeais é a Itália, que tem 51 anos, entre eleitores e não- eleitores. Em seguida estão os Estados Unidos da América com 19 cardeais e em terceiro lugar a Espanha, a Alemanha e o Brasil compartilham o número de 10 purpurados.

Publicamos abaixo a lista dos novos cardeais, a designação dos títulos e das diaconias concedidos pelo Santo Padre Francisco a cada um.

Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, Título de São Simão e Judas Tadeu  em Torre Ángela

Cardenal Lorenzo Baldisseri, secretário geral do Sínodo dos bispos, Diaconia de Santo Anselmo em Aventino

Cardenal Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da fé, Diaconia de Santa Inês em Agonia

Cardenal Beniamino Stella, prefeito da Congregação para o Clero, Diaconia dos Santos Cosme e Damião

Cardenal Vincent Gerard Nichols, arcebispo de Westminster (Gran Bretanha) Título do Santísimo Redentor e Santo Afonso na Merulana

Cardenal Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo de Managua (Nicarágua), Título de São Joaquim em Prati di Castello

Cardenal Gérald Cyprien Lacroix, I.S.P.X., arcebispo de Quebec (Canadá), Título de São José em Aurelio

Cardeal Jean -Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjan (Costa do Marfim), Título de Santa Emerenciana em Tor Fiorenza

Cardeal Orani João Tempesta, O.Cist, arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil), título de Maria Mãe da Providência em Monte Verde

Cardeal Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia (Itália), Título de Santa Cecília

Cardeal Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires (Argentina), Título de São Roberto Belarmino

Cardeal Andrew Yeom Soo- Jung, arcebispo de Seul (Coréia do Sul), o título de San Crisógono

Cardeal Ricardo Ezzati Andrello, SDB, arcebispo de Santiago de Chile (Chile), Título de Santíssimo Redentor em Valmelania

Cardeal Philippe Nakellentuba Ouedraogo, arcebispo de Ouagadougou (Burkina Faso) , Título de Santa Maria Auxiliadora em Tiburtina

Cardeal Orlando B. Quevedo, O.M.I, arcebispo de Cotabato (Filipinas), Título de Santa Maria "Regina Mundi" Torre Spaccata

Cardeal Chibly Langlois, arcebispo de Les Cayes (Haiti), Título de Santiago em Augusta

Os três novos cardeais com mais de 80 anos e, portanto, não eleitores são:

Cardeal Loris Francesco Capovilla, titular de Mesembria, Título de Santa Maria em Trastevere

Cardeal Fernando Sebastián Aguilar, C.M.F, arcebispo emérito de Pamplona, ​​título St. Angela Merici

Cardeal Kelvin Edward Félix, arcebispo emérito de Castries, Título de Santa Maria da Saúde em Primavalle

(Trad.:MEM)

(24 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.

É ABSURDO SEGUIR CRISTO À MARGEM DA IGREJA.

Homilia do papa na Casa Marta: É absurdo seguir a Cristo à margem da Igreja

Francisco nos convida a pensar nos gestos de Jesus, que nunca nos abandona

Seguir Jesus não é “uma ideia", mas um "contínuo permanecer em casa", na Igreja, para onde Cristo traz também aqueles que tinham se afastado. A afirmação é do papa Francisco, em sua homilia desta segunda-feira durante a missa que ele celebrou na capela da Casa Santa Marta.

Um menino em convulsões, que se retorce pelo chão, espumando no meio da multidão comovida e indefesa; e o pai dele, que se agarra a Jesus rogando que Ele liberte o filho da possessão diabólica. Este é o drama apresentado pelo evangelho de hoje e que o Santo Padre considerou ponto por ponto: a falação dos espectadores, que discutem sem sentido; Jesus que chega e se informa; "o barulho que vai diminuindo"; o pai angustiado que surge da multidão e decide, contra toda esperança, esperar em Jesus; e Jesus, que movido pela fé cristalina daquele pai, se compadece, expulsa o mau espírito e se inclina com doçura sobre o jovem, que parece morto, para ajudá-lo a ficar de pé.

"Toda essa desordem, essa discussão, termina em um gesto: Jesus que se inclina para o menino. Esses gestos de Jesus nos fazem pensar. Jesus, quando cura, quando vai para o meio das pessoas e cura alguém, nunca deixa esse alguém sozinho. Ele não é um mago, um bruxo, um curandeiro que vai, cura e segue em frente: ele faz cada um voltar para o seu lugar, não o deixa abandonado. E todos esses gestos são gestos belíssimos de nosso Senhor".

Este é o ensinamento, explica o pontífice: "Jesus sempre nos faz voltar para casa, nunca nos deixa sozinhos no caminho". O evangelho, recorda ele, está cheio desses gestos: a ressurreição de Lázaro, a vida devolvida à filha de Jairo e ao filho da viúva, mas também a ovelha perdida, reconduzida ao rebanho, e a moeda perdida e reencontrada pela mulher.

"Jesus não veio do céu sozinho; Ele é filho de um povo. Jesus é a promessa feita a um povo e a sua identidade também é a pertença a esse povo, que, desde Abraão, caminha rumo à promessa. E esses gestos de Jesus nos ensinam que cada cura, que cada perdão nos faz sempre voltar para o nosso povo, que é a Igreja".

Jesus perdoa sempre. E os seus gestos, continua o papa Francisco, também se tornam "revolucionários" ou "inexplicáveis" quando o seu perdão chega até aqueles que se afastaram "demais", como o publicano Mateus e seu colega Zaqueu. Além disso, Jesus sempre, “quando perdoa, nos faz voltar para casa”. E, por isso, não podemos entender Jesus sem o povo de Deus. É "absurdo amar a Cristo sem a Igreja, escutar Cristo mas não a Igreja, seguir a Cristo à margem da Igreja”, reafirma o pontífice, parafraseando mais uma vez Paulo VI: "Cristo e a Igreja estão unidos" e "cada vez que Cristo chama uma pessoa, Ele a leva para a Igreja". Por isso, "é bom" que uma criança "seja batizada na Igreja", na "Igreja mãe".

"Esses gestos de tanta ternura de Jesus nos fazem entender o seguinte: que a nossa doutrina, por assim dizer, que o nosso seguimento de Cristo, não é uma ideia, mas sim um contínuo permanecer em casa. E se cada um de nós tem a possibilidade e a realidade de abandonar o lar por causa de um pecado, de um erro –só Deus sabe–, a salvação é voltar para casa com Jesus, para a Igreja. São gestos de ternura. Um por um, nosso Senhor nos chama assim, para o seu povo, para dentro da sua família, que é a nossa mãe, a Santa Igreja. Pensemos nestes gestos de Jesus".

(24 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SÃO PAULO OU SAULO DE TARSO

Paulo [ou Saulo para os hebreus] de Tarso, o apóstolo dos gentios


(~ 10 -  67)


  Apóstolo do cristianismo nascido em Tarso, cidade principal da Cilícia, o mais importante nome para a perduração dos ensinamentos de Cristo. Descendia de uma família hebreus da tribo de Benjamin, que haviam obtido a cidadania romana, de grandes posses e prestígio político. Seus pais, sendo como eram, fiéis à lei mosaica, o mandaram logo para Jerusalém para ser educado lá. Fariseu fervoroso, recebeu na circuncisão o nome de Saulo e teve como preceptor um dos mais sábios e notáveis rabinos daquele tempo, o grande Gamaliel, neto do ainda mais famoso Hilel, de quem recebeu as lições sobre os ensinos do Antigo Testamento. Foi este Gamaliel, cujo discurso se contém nos Atos dos Apóstolos 5. 34-39, que aconselhou o Sanedrim a não tentar contra a vida dos apóstolos. Ele possuía alguma coisa estranha ao espírito farisaico, a qual se avizinhava da cultura grega. Em seu discurso demonstrava um espírito tolerante e conciliador, característico da seita dos fariseus. Celebrizou-se por seus vastos conhecimentos rabínicos. Aprendeu o ofício de fazedor de tendas, das que se usavam nas viagens. Recebeu uma educação subordinada às tradições e às doutrinas da fé hebraica e, embora fosse filho de um fariseu, At 23, tornou-se um cidadão romano. Pelos seus dizeres na epístola aos filipenses 3. 4-7, aparentemente ocupava posição de grande influência que lhe dava margem para conseguir lucros e grandes honras. Tornou-se membro do concílio, At 26. 10, e logo depois recebeu a comissão do sumo sacerdote para perseguir os cristãos, 9. 1, 2; 22. 5. Apareceu no cenário da história cristã, como presidente da execução do diácono Estêvão (¹)o protomártir do Cristianismo, a cujos pés as testemunhas depuseram suas vestimentas At 7. 58. Na Bíblia aparece então no 7º capítulo do livro Atos dos Apóstolos, guardando as vestes do diácono, que foi apedrejado, concordando, portanto, com a condenação. Depois disso, empreendeu forte perseguição aos cristãos. Na sua posição odiava a nova seita, não só desprezando o crucificado Messias, como considerava os seus discípulos um elemento perigoso, tanto para a religião como para o Estado. Este seu ódio mortal contra os discípulos de Jesus durou até ao momento da sua conversão, que aparece no 9º capítulo. Foi no caminho de Damasco que se deu a sua repentina conversão (30). Ele e seus companheiros viajavam pelos desertos da Galileia e quando, ao meio-dia, o sol ardente estava no seu zênite, At 26. 13, repentinamente uma luz vinda do céu, mais brilhante que a luz do sol caiu sobre eles, derrubando-os. Todos se ergueram, mas ele continuou prostrado por terra. Ouviu-se então uma voz que dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, porque me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra o aguilhão (²)". Respondeu ele então: "Quem és tu Senhor?" E veio a resposta: "Eu sou Jesus a quem tu persegues. Levanta-te e vai à cidade e aí se te dirá o que te convém fazer". Os companheiros que o seguiam ouviam a voz sem nada ver, nem entender. Ofuscado pelo intenso clarão da luz, foi conduzido pela mão dos companheiros. Entrou em Damasco e hospedou-se na casa de Judas, onde permaneceu três dias sem ver, sem comer e nem beber, orando e meditando sobre a revelação divina. Guiado pelo Senhor, o judeu convertido Ananias, foi visitar-lhe e ao se encontrar com o grande perseguidor, recebeu a confissão da sua nova fé. Certo de sua conversão Ananias impôs-lhe as mãos, fê-lo recobrar a visão e o batizou. Batizado, foi para o deserto da Arábia, onde orou e fez penitência por três anos. A partir de então, com a juventude e a energia que o caracterizava, e para grande espanto dos judeus, começou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Cristo, Filho de Deus vivo, 9 10-22.  Regressou à Jerusalém, onde sofreu a desconfiança dos que não acreditavam na sua repentina conversão e instalou-se em Antióquia, na Síria, de onde fez três grandes viagens missionárias, ao longo de 25 anos. Pregou na Ásia Menor, Grécia e Jerusalém, até ser preso em Cesaréia (61). Levado para Roma, permaneceu dois anos sob custódia militar, gozando de relativa liberdade, suficiente para receber os cristãos e converter os pagãos. Durante esse período escreveu as cartas aos Filipenses, aos Colossenses, aos Efésios e a Filêmon. Inocentado (63) passou pela Espanha, visitou suas comunidades no Oriente, onde foi preso e novamente levado para Roma (67) sob a acusação de seguir uma religião ilegal. São desse último período as duas cartas a Timóteo e a carta a Tito. Por ordem de Nero desta vez não teve perdão e foi condenado à morte, mas por ser um cidadão romano não deve ter sido crucificado e, sim, decapitado. Além de alguns discursos a ele atribuídos, mencionados nos Atos dos Apóstolos, deixou 14 cartas dirigidas a várias comunidades convertidas e a amigos. Nas cartas que escreveu às comunidades que fundou, mostrou-se o grande teólogo empenhado em elaborar uma síntese do mistério cristão que atravessasse os tempos. esses documentos caracterizam-se por conterem valiosas regras de vida completamente atemporais, que jamais perderão seu significado se praticados para garantirem a harmonia em qualquer sociedade, em qualquer época. Também em seus ensinamentos observa-se o esclarecimento da distinção entre judaísmo e cristianismo e a difusão deste último no mundo grego. É celebrado nos dias 25 de janeiro, tradicionalmente o dia da sua conversão, e 29 de junho, o dia de sua morte. Não era apóstolo oficialmente, mas foi considerado o apóstolo do gentios por causa da sua grande obra missionário nos países gentílicos. Ele dizia de si mesmo: "Eu trabalhei mais que todos os apóstolos... e ai de mim se não evangelizar!", mas também dizia: "Eu sou o menor dos apóstolos... não sou digno de ser assim chamado".

(¹) Santo Estêvão, considerado o protomártir, nascido e morto em Jerusalém (35), judeu convertido, foi um dos sete diáconos eleitos pela comunidade cristã de Jerusalém para presidir ao serviço das mesas (At 6,5-11; 7,54-60). Despertando a antipatia dos judeus helenistas, enciumados do sucesso com que exercia o seu ministério, foi acusado de ter blasfemado contra Deus, a religião e o Templo. Conduzido ao Sinédrio, foi condenado à lapidação. Saulo, o futuro apóstolo Paulo, presenciou o martírio. As relíquias de Estêvão, descobertas em Constantinopla  (415), foram transportadas para Veneza (1110).

(²) A frase "Dura coisa é recalcitrares contra o aguilhão", não quer dizer que ele agia contra a sua vontade, ou que já reconhecia a verdade do Cristianismo, e sim, quer dizer antes que era insensatez resistir aos propósitos divinos.

TEM QUE COMEÇAR DE NOVO SIM!

Tem que começar de novo sim!

Se a caminhada está difícil, se percebeu que pegou o caminho errado, tem que dar meia volta e procurar um novo rumo.
Nessa busca, não há espaço para o orgulho, por isso, pergunte, informe-se, converse, quem já amou e foi feliz, nunca se esquece.
Tem que reerguer-se sim!
Nada de ficar no chão, esperando a misericórdia ou a piedade de sabe-se lá de quem.
O chão é o demarcador da derrota e também da vitória.
Muita gente aproveitou a queda para crescer, porque será diferente com você?
Olhe para o horizonte com novas lentes, com olhos coloridos pela esperança.
Com sonhos e desejos dessa criança, que habita em cada um de nós, e insiste, em fazer de cada problema, um tijolinho, que será usado na reconstrução de nós mesmos, nos projetos mais ambiciosos ou nos sonhos de simplicidade. E já que o tempo não coloca limites, não são os outros e nem mesmo a sua idade, que vão impedir o seu crescimento, pois quando você quer, você pode.
Se precisava de um recado, ele chegou, se precisava de um estímulo, aqui está, se queria uma força renovadora, ela se apresenta, é o dia de hoje, cheio de possibilidades, que se apresenta como presente único, aproveite-o, cresça e apareça.
A vida te saúda e bate palmas para sua decisão, de recomeçar mais leve, cheio de razão, com alma limpa e desejos de renovação, sem nunca perder a ternura, vivendo com emoção. Sempre é tempo de ouvir o seu coração

A ESCOLHA É SUA

 

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.
Você pode assumir sua individualidade, ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir o seu coração e viver intensamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, você é quem decide o tipo de Vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou e que, portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio e que, portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por consequência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode celebrar a Vida e a Deus que o criou, ou celebrar a morte, aterrorizado com a ideia de pecado e punição.
Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer- se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a Vida como ela é, ou passar o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A ESCOLHA É SUA.
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar o peso das escolhas que fizer.

A GRANDEZA DO MAR

 

Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso ?
Tão poderoso ?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro; centímetros acima de todos os rios, não seria mar, mas sim uma ilha. Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade, o ganho e a perda...
o acerto e o erro...
o triunfo e a queda....
a vida e a morte.
* Cada fracasso ensina ao homem... Aquilo que ele precisa aprender *
"Certa vez li um texto que falava como gostaríamos de passar a borracha no passado e fazer tudo diferente. Porém se fizéssemos isso, ao tentar refazer as coisas, cometeríamos os mesmos erros; pois o que nos impede de errar de novo foi o aprendizado que tivemos quando tropeçamos. Sem o aprendizado do passado é impossível mudar o futuro.
Em Cristo, com amor.
Lena

SENHOR, FAZ MORRER EM MIM TODA A DESORDEM

Oração do dia

"Senhor Jesus, faz morrer em mim toda a desordem, para que reine na minha mente e no meu coração a Tua sabedoria; uma sabedoria pura, pacífica, mansa,  cheia de misericórdia e de bons frutos. Renova em mim os teus prodígios, para que a minha fé se torne sólida. Tu disseste: «tudo é possível a quem crê». E eu respondo com humildade e confiança: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!». Ajuda-me a não abandonar-te e a descobrir a tua presença na vida de cada dia. Dá-me a graça de olhar para Ti  antes de praticar qualquer ação, para que eu não perca nenhum  dom que, gratuitamente, infundiste em mim. Amém!"

Santa e abençoada Segunda-feira a todos nós!

Célia

ORAÇÃO PARA NOSSA SENHORA DA CONFIANÇA

Nossa Senhora da Confiança 24/2 Comemorações

"Maria conhece todas as nossas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e esperanças. Interessa-se por cada um de seus filhos, roga por cada um com tanto ardor como se não tivera outro". (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)

Minha Mãe, uni-me cada vez mais a Vós, e uni-Vos cada vez mais a mim. Eu Vos agradeço a graça da confiança, mas Vos peço que a torneis cada vez mais intensa diante de cada fraqueza que eu sinta.

Nossa Senhora da Confiança, dai-me forças! Peço-Vos, ó Mãe, que do alto do Céu desçam sobre vossos filhos – transpondo suave e vitoriosamente camadas espessas de poluição e de pecado – vossas bênçãos maternais.

Como os discípulos de Emaús ao Divino Redentor, nós Vos pedimos que essas bênçãos fiquem conosco, porque se faz noite sobre o mundo.

A cada instante, a cada angústia, a cada necessidade, ajudem-nos elas a manter a mais inteira e filial confiança em Vós.

Nossa Senhora, rogai por nós. Amém.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

OS CRISTÃOS SEM FÉ, SÃO COMO OS DEMÔNIOS

Homilia do papa na Casa Santa Marta: Os cristãos sem fé são como os demônios

O Santo Padre nos recordou hoje que a fé sem obras não é fé, porque a fé verdadeira sempre envolve testemunho

“Uma fé que não dá frutos por meio das obras não é fé", afirmou nesta manhã o Santo Padre durante a homilia na Casa Santa Marta. O papa ofereceu a missa pelos 90 anos de idade do cardeal Silvano Piovanelli, arcebispo emérito de Florença, agradecendo a ele "pelo trabalho, pelo testemunho e pela bondade".

O mundo está cheio de cristãos que recitam muito as palavras do credo, mas as põem muito pouco em prática. Ou de eruditos que compartimentam a teologia em uma série de possibilidades, sem que essa erudição, depois, se reflita concretamente na vida. É um risco que, há dois mil anos, São Tiago já temia. O papa o abordou hoje na homilia ao comentar o fragmento em que o apóstolo o menciona em sua carta.

Francisco observou que a afirmação do apóstolo é clara: "A fé sem fruto na vida, a fé que não dá fruto nas obras, não é fé". E continuou: "Também nós nos enganamos às vezes sobre isto: 'Mas eu tenho muita fé', ouvimos dizer. 'Eu acredito em tudo, tudo...'. Mas a pessoa que diz isso, talvez, leva uma vida morna. A sua fé é como uma teoria, mas não é viva na sua vida. O apóstolo Tiago, quando fala da fé, fala precisamente da doutrina, do conteúdo da fé. Podemos conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades da fé, mas, sem a prática, de nada serve. Podemos recitar o credo teoricamente, também sem fé, e há muita gente que faz isso. Até os demônios! Os demônios conhecem muito bem o que se diz no credo e sabem que é verdade”.

As palavras do pontífice ecoam a afirmação de Tiago: "Crês que há somente um Deus? Fazes bem. Até os demônios o creem e tremem diante dele". A diferença, explicou o papa, é que os demônios "não têm fé", porque "ter fé não é ter um conhecimento", mas "acolher a mensagem de Deus" trazida por Cristo. O Santo Padre nos explica que, no Evangelho, encontramos dois sinais reveladores de quem "sabe o que se deve crer, mas não tem fé". O primeiro sinal é a "casuística", representada por aqueles que perguntavam a Jesus se era lícito pagar os impostos ou qual dos sete irmãos do marido devia se casar com a sua viúva. O segundo sinal é "a ideologia".

E detalhou: “Os cristãos que pensam a fé como um sistema de ideias, ideológico: também no tempo de Jesus havia gente assim”. O apóstolo João diz que eles são o anticristo, os ideólogos da fé, sejam do tipo que forem. “Naquele tempo havia gnósticos, mas havia muitos... E assim, quem cai na casuística ou na ideologia é um cristão que conhece a doutrina, mas não tem fé; como os demônios. Com a diferença de que os demônios tremem, mas estes não: estes vivem tranquilos".

Por outro lado, Francisco recordou que no Evangelho há também exemplos de pessoas que não conhecem a doutrina, mas têm muita fé. Ele citou a cananeia, que, com sua fé, chora pela cura da filha vítima de uma possessão, e a samaritana, que abre o seu coração porque "encontrou não verdades abstratas, mas o próprio Jesus Cristo". O papa também fala do cego curado por Jesus e interrogado pelos fariseus e doutores da lei até se ajoelhar com simplicidade e adorar quem o curou. Três pessoas que, diz Francisco, "demostram que a fé e o testemunho são indissociáveis".

Para terminar, o Santo Padre enfatizou que "a fé sempre leva ao testemunho. A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus, e leva ao testemunho. É isto o que o apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, uma fé que não nos compromete, que não nos leva ao testemunho, não é fé. São palavras e nada mais do que palavras".

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