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OLÁ... - BATIZADOS EM NOSSA PARÓQUIA TODO TERCEIRO DOMINGO DO MÊS AS 10:00 HS. MAIORES INFORMAÇÕES NA SECRETARIA PAROQUIAL. - ATENÇÃO NOIVOS E INTERESSADOS: Nossa Paróquia está disponibilizando os seguintes horários para casamento: sextas feiras - 19:00 hs (Menos na primeira sexta do mês) Sábados - 17:00 hs MAIORES INFORMAÇÕES PELO 3354 9214 - FALAR COM SECRETÁRIO MÁRIO. "O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NÃO SEPARE."

terça-feira, 4 de março de 2014

FELIZ COM MARIA


A mãe de Jesus é proclamada mãe de Deus. A base da fé cristã se dá em Jesus, por Ele não ser apenas um homem e sim também Deus. O filho que Maria gerou é pessoa divina. Ela acompanhou seu filho até a ressurreição. Por Ele ter ido ao céu, Maria também o acompanhou em seguida, sendo levada à eternidade na glória do Filho. Celebramos essa realidade da subida de Maria, viva em corpo e alma, para junto de Deus. Nós a proclamamos feliz, porque, de fato, ela cumpriu a missão que lhe foi confiada, apesar de seu sofrimento, vendo a injustiça humana perseguidora de Jesus. Mas, assim como Ele triunfou sobre tudo, sua felicidade foi imensa com essa vitória.

Maria, simples criatura de Deus, foi escolhida como modelo de isenção de pecado e de abertura total à ação do Criador. Ela bem lembra à prima Isabel a grandiosidade de Deus, que olhou para ela, simples serva obediente e humilde. Seu reconhecimento da bondade do Senhor é estímulo para também desenvolvermos nossa docilidade e adesão ao projeto de Deus a nosso respeito. Se todos ouvissem a Deus como Maria, teríamos pessoas mais felizes e convivência humana mais saudável. Jesus reconhece todas as pessoas que realizam o projeto de Deus como sua mãe. “Felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28).

Já na preparação à vinda do Salvador, o povo hebreu, a caminho da terra prometida, levava a arca da aliança pelo deserto afora. Era o sinal da presença de Deus, o amparo e protetor do povo contra todas as adversidades da caminhada. O povo confiava no seu Senhor para atingir o objetivo de sua luta para fugir da escravidão e conquistar a liberdade. Com Jesus, a libertação se reveste da amplitude existencial. O objetivo da caminhada de seguimento a Ele vai até a eternidade. Mesmo nas adversidades o sacrifício é meritório e redundante em prêmio, tem em vista a cidade permanente. O ser humano quer revestir-se de imortalidade.

A felicidade transitória nada é em comparação com a imorredoura. A meta da realização humana plena só é atingida totalmente com a visão face a face do esplendor de Deus. O filho de Maria veio nos garantir tal finalidade. Maria foi a primeira a assumir essa causa trazida por Jesus. Torna-se verdadeira discípula e assume a missão de apresentar o filho para termos a vida unida à dele. A felicidade de Maria também pode acontecer em todos os que se tornam verdadeiros discípulos do Divino Mestre. Com Ele alcançamos a vitória sobre a morte, conforme diz Paulo. “Graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória pelo Senhor Nosso, Jesus Cristo” (1 Cor 15, 57).

Para entendermos a missão de Maria e sua glorificação é preciso colocarmos fé no projeto de Deus. Ele visa o bem humano, com a valorização de sua caminhada terrestre, através da implantação da justiça e da convivência fraterna de todos, mas tendo o objetivo da conquista do Reino eterno. Não fosse isso, não perceberíamos a ação de Deus em Maria, fazendo dela um exemplo de fidelidade a Deus. Ela fez da sua felicidade a realização do projeto de Deus. Nós também somente conquistamos a felicidade autêntica imitando-a na realização desse projeto.

Dom José Alberto Moura

Fonte de Pesquisa: http://www.catequisar.com.br/texto/maria/reflexao/34.htm

A ALEGRIA DO CARNAVAL


É bom fazermos uma reflexão sobre a alegria, este dom maravilhoso de Deus que restaura nossas forças e nos lembra a dignidade de nossa criação e de nossa redenção.

A tristeza leva-nos às profundezas da terra, a um lugar inóspito, como lamentava Jô, onde não há ordem e habita o eterno horror. (Cf Jó 10,22)

O coração do homem, do cristão, deve sempre transbordar de alegria pelo reatamento da união entre a humanidade e o Deus que nos criou à sua imagem e semelhança, pela salvação que nos foi dada em Cristo Jesus.

A alegria e a festa devem ser pessoal e coletiva. Pessoal, enquanto sabemos que Deus nos ama e sempre nos acolhe, mesmo quando deixamos de lhe ser fiéis. Mas também coletiva, enquanto povo santo pela redenção realizada por Cristo.

Já os profetas proclamavam para abrir nosso coração ao júbilo. E mesmo para o povo que jazia na escravidão e deportado para longe de sua terra, apontavam a alegria do retorno, porque o Senhor vira a sua aflição e o alimentava na esperança. Isaías clamava: "Rejubila, Jerusalém, e vós todos que a amais. Uni-vos para partilhar do seu júbilo (Cf Is 66,10).

O cristão que vive na esperança não pode ser triste. Já assim falava São Francisco de Sales: "Um santo triste é um triste santo" condenando aqueles que não se rejubilavam com a graça.

São Paulo, igualmente, concitava os evangelizados à alegria: "Alegrai-vos sempre no Senhor, de novo vos digo alegrai-vos."(Cf Fl 4,4)

Os dias de Carnaval deveriam nos conduzir à alegria do corpo e do espírito, pois se fomos criados do limo da terra, temos também em nós insuflado o Espírito de Deus e recebemos este mesmo Espírito pelo qual podemos chamar a Deus de Pai.

Quando o povo hebreu foi reconduzido do cativeiro de Babilônia, o sacerdote Esdras depois de lhe ter exposto a lei, convida-o à festa: "Hoje é dia consagrado a Javé vosso Deus… Não vos entristeçais nem choreis… Ide e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e mandai porções a quem não a preparou, porque hoje é um dia consagrado a nosso Senhor".(Cf. Ne8,10).

Esse é o espírito que nos deveria animar nos dias de Carnaval: a alegria que se traduz nas festas e danças a que todos são convidados, ricos e pobres, porque nossa salvação está próxima, como confirma São Paulo na complementação do texto acima.

Estes dias não nos deveriam afastar de Deus, com excessos, que deturpam nossa própria natureza e levam-nos àqueles extremos a que o mesmo Apóstolo Paulo se refere na sua Carta aos Romanos e que atraem a ira de Deus. (Cf Rm 1,1ss)

Infelizmente o Carnaval se tornou uma festa pagã, onde o que vale é o luxo e a luxúria, no incitamento ao pecado e no completo esquecimento da miséria que se abate sobre grande parte do povo, até mesmo daqueles que, à falta de opções, só lhes oferecem o "circo".

Os dias de Carnaval deveriam e poderiam ser dias de alegria, de dança e festas, mas também de partilha com os que nada têm, e com aqueles que tem o coração vazio. Repartir o pão sabendo conter os gastos excessivos e repartir a esperança para todos aqueles que, perdida a fé, se entregam aos excessos da bebidas e das drogas e à dissolução moral.

Voltamos a dizer com o Apóstolo: "Alegrai-vos. Mais uma vez vos digo, alegrai-vos." E que a vossa alegria seja completa extravasando de vossos corações, celebrando nossa completa libertação.


Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO 
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Fonte de Pesquisa:http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/p82.htm
 

SENHOR, FAZ-ME COMPREENDER

Senhor, faz-me compreender que a vida cristã não está privada de consolações e de  tribulações  próprias da minha condição humana. Que viver em Ti, é partilhar a tua condição de «pedra angular», preciosa para o Pai, mas rejeitada pela humanidade. Viver em Ti, é beber o teu cálice, receber o teu batismo, participar na tua Paixão e morte  mas também participar na glória da tua Ressurreição! Tudo depende do modo como acolho este mistério  e me situo nele.   Assim as alegrias e sofrimentos da minha vida podem servir para ou  me perder ou me santificar.  Que a minha decisão contribua para nos conduzir a  santidade.  Para isto fomos chamados: "Sede santos como o Pai é Santo" Amém!"

Que a Virgem Maria nos ajude!

Santa e abençoada terça-feira a todos nós!

Célia!

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Terça-feira, dia 04 de Março de 2014

Terça-feira da 8ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : S. Casimiro, príncipe da Polónia, penitente, +1484, S. Lúcio I, papa, mártir, +254

Beata Teresa de Calcutá : Deixar tudo para O seguir
1ª Carta de S. Pedro 1,10-16.

Caríssimos: A salvação das almas foi objeto das buscas e averiguações dos profetas, que predisseram a graça que vos estava destinada.
Eles investigavam a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles morava e que profetizava os padecimentos reservados a Cristo e a glória que se lhes seguiria.
Foi-lhes revelado – não para seu proveito, mas para vosso – que eles estavam ao serviço destas realidades que agora vos foram anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho, em virtude do Espírito Santo enviado do Céu; as mesmas que os Anjos avidamente contemplam.
Por isso, de ânimo preparado para servir e vivendo com sobriedade, ponde a vossa esperança na dádiva que vos vai ser concedida com a manifestação de Jesus Cristo.
Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância;
mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder,
conforme diz a Escritura: Sede santos, porque Eu sou santo.

Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3c-4.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver
Aclamai a Deus, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Evangelho segundo S. Marcos 10,28-31.

Naquele tempo, Pedro começou a dizer-lhe: «Aqui estamos nós que deixámos tudo e te seguimos.»
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho,
receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna.
Muitos dos que são primeiros serão últimos, e muitos dos que são últimos serão primeiros.»

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
No Greater Love

Deixar tudo para O seguir

As riquezas, quer sejam materiais ou espirituais, podem asfixiar-nos se não fizermos delas uma utilização adequada. Porque nem o próprio Deus consegue colocar coisa alguma num coração que já está cheio. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, reaparece o apetite pelo dinheiro e a avidez por tudo o que o dinheiro pode proporcionar – a procura do supérfluo, do luxo na comida, no vestuário e no entretenimento. As necessidades começam a aumentar, uma coisa atrai a outra. Mas no fim fica-se com um sentimento incontrolável de insatisfação. Permaneçamos tão vazios quanto possível para que Deus possa preencher-nos.
Nosso Senhor é um exemplo vivo disto: logo no primeiro dia da sua existência humana, conheceu uma pobreza que nenhum ser humano alguma vez conhecerá porque, «sendo rico, tornou-Se pobre» (2Cor 8,9). Cristo esvaziou-se de toda a sua riqueza. É aqui que surge a contradição: se eu quiser ser pobre como Cristo, que Se tornou pobre embora fosse rico, que devo fazer? Seria uma vergonha para nós sermos mais ricos do que Jesus que, por nossa causa, suportou a pobreza.
Na cruz, Cristo foi privado de tudo. A própria cruz fora-Lhe dada por Pilatos; os pregos e a coroa, pelos soldados. Estava nu. Quando morreu, despojaram-no da cruz, retiraram-Lhe os pregos e a coroa. Foi envolto num pedaço de tecido dado por uma alma caridosa e foi enterrado num túmulo que não Lhe pertencia. E isto quando poderia ter morrido como um rei ou mesmo poupar-Se à morte. Mas Ele escolheu a pobreza porque sabia que ela é o verdadeiro meio de possuir Deus e de trazer o seu amor para a terra.

DEFENDEI OS SACERDOTES E RELIGIOSAS...

Homilia do Papa: Senhor, defendei os sacerdotes e religiosas da idolatria e da vaidade, da soberba e do dinheiro

Santo Padre pede oração pelos jovens que têm vocação, mas às vezes há algo que os impede

Muitas vezes, o próprio coração impede de dizer sim à vocação: cheio de soberba, inveja, idolatria. Por isso, o Papa, na homilia desta segunda-feira, na capela da casa Santa Marta, pediu orações, para que o Senhor envie sacerdotes e religiosas livres da idolatria e da vaidade, do poder e do dinheiro.

Hoje, destacou o Papa, muitos jovens sentem em seus corações este chamado para se aproximar de Jesus, e ficam entusiasmados”, “não têm vergonha de se ajoelharem” diante d’Ele, para dar uma demonstração pública de sua fé em Jesus Cristo”. Ainda hoje existem muitos jovens que têm vocação, mas às vezes há algo “que os impede”: “o coração está cheio de outras coisas, não são muito corajosos para esvaziá-lo, voltam para traz, e a alegria se torna tristeza”.

É a mesma situação narrada no Evangelho de hoje: o homem rico que se lança de joelhos diante de Jesus para pedir-lhe o que deveria fazer para herdar a vida eterna. Ele era um homem que “tinha um grande desejo de ouvir as palavras de Jesus”: era “um homem bom, porque desde a sua juventude tinha observado os mandamentos, “mas isso não era suficiente para ele: queria mais. O Espírito Santo o impulsionava”.

Então, Jesus olha para ele e lhe faz uma proposta de amor: “Venda tudo e vem comigo pregar o Evangelho”. Parece fácil para alguns, mas para aquele jovem, quando escutou essa chamada, “fechou a cara e foi embora triste”, porque possuía muitos bens.

“O seu coração inquieto, por causa do Espírito Santo que lhe impulsionava a chegar perto de Jesus e a segui-lo, era um coração cheio, destacou Bergoglio, mas ele não teve a coragem de esvaziá-lo.” O coração dele estava ligado ao dinheiro e não tinha a liberdade de escolher. “O dinheiro escolheu por ele”. 

Muitos jovens hoje vivem um dualismo como este narrado no Evangelho. “Devemos rezar, exortou Francisco, para que o coração destes jovens possa se esvaziar, se esvaziar de outros interesses, de outros amores, para que o coração se torne livre.

Francisco então sugeriu uma oração pelas vocações”: “Senhor, envie-nos religiosas, envie-nos sacerdotes, defenda-os da idolatria, da idolatria da vaidade, da idolatria do orgulho, da idolatria do poder, da idolatria do dinheiro.”

É uma oração para rezar muitas vezes, insistiu o Pontífice: “Ajudai, Senhor, esses jovens, para que eles sejam livres e não sejam escravos, para que tenham o coração só para Vós, e assim o chamado do Senhor possa chegar e possa dar frutos. Mas atenção, esta oração não é para fazer nascer vocações: existem vocações. O problema é ajudar para que cresçam, para que o Senhor possa entrar naqueles corações e dar esta alegria indizível e cheia de glória que tem cada pessoa que segue de perto a Jesus.”

(Trad.:MEM)

segunda-feira, 3 de março de 2014

SR JESUS, DIA A DIA SOMOS BOMBARDEADOS

"Senhor Jesus, dia a dia somos bombardeados com um conjunto de propostas mais ou menos aliciantes, que nos oferecem a chave da felicidade e da vida plena: o dinheiro, o êxito profissional, a progressão na carreira, a beleza física, os aplausos das multidões, o poder… E estes ou outros valores semelhantes tornam-se o “objetivo final” na vida de tantos irmãos e irmãs e  enchem o nosso coração de ídolos com pés de barro, afastando-nos  de Deus e deixando-nos perdidos e sem referências. Jesus, nós Te pedimos: lembrai-nos que Deus é um Pai cheio de solicitude e de amor, sempre atento às necessidades dos seus filhos (Ele até veste os lírios do campo e alimenta as aves do céu…). Coloca a nossa confiança e a nossa esperança nesse Pai que nos ama e,  enfrentar o dia a dia  na certeza de que Deus, conhece as nossas dores e necessidades e nos pega ao colo nos momentos mais dramáticos da nossa caminhada. Amém!"

Santo e abençoado Domingo a todos nós!"

Célia

O REINO DE DEUS E SUA JUSTIÇA

Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará, reflete sobre nossas escolhas diárias

Nos dias de Carnaval voltam às ruas fantasias de reis e rainhas, para que o “reinado” de “Momo” se estabeleça, e “tudo acabar na quarta-feira”. Volta então o quotidiano, com suas lutas, tristezas ou alegrias. Muitas pessoas precisarão de muitos fins de semana, com farras, bebidas ou baladas para se desafogarem, seja qual for o tempo do ano. E a vida vai adiante, como se fossem necessários espasmos de exuberância, barulho ou exagero. É o reino da sensibilidade e da superficialidade, ao qual arriscamos ficar acostumados. Nasce no coração de muitas pessoas a pergunta a respeito de uma maior continuidade de sentimentos, marcada pela serenidade. A resposta não está no barulho ou na correria, mas dentro do coração e mais alto, no ponto de chegada das escolhas a serem feitas. Quando estas se realizam em torno de valores consistentes, tudo muda. Divertir-se passa a ser partilha de vida, a alegria brota de dentro e contagia, as festas deixam de ter o gosto amargo da ressaca ou da vergonha e a felicidade verdadeira se instala.

Jesus se proclamou Rei e anunciou que seu reino não é desse mundo. Sua paixão era o Reino de Deus. Fala de Reino dos Céus, usa inúmeras parábolas para dele aproximar as pessoas, mostra-o presente dentro e perto de nós, suscita vigilância em seus discípulos para a sua chegada. Um dia, é nossa esperança e certeza, Ele virá glorioso para julgar os vivos e os mortos e o seu Reino não terá fim. Até lá, os cristãos têm a tarefa ao mesmo tempo exigente e gloriosa de anunciar este Reino. Sua vida há de ser de tal modo coerente que as pessoas se sintam atraídas a ponto de aderirem ao Senhor e ao seu Reino. Não é necessário competir ou guerrear com os reinos do mundo, mas implantar os valores do Evangelho, que acolhem e elevam todas as realidades humanas, dando-lhes sentido e rumo.

Da própria natureza (Mt 6,24-34) o Senhor tira comparações para explicar o Reino de Deus. Quando tanta gente tem necessidade de se enfeitar ou se maquiar, em busca de fantasias para o ano inteiro, o Senhor faz voltar os olhos para as flores do campo, que se vestem melhor do que Salomão ou todos os reis da terra. São simples, tirando da terra só e tão somente o que precisam para serem vivas e bonitas. Nelas o Pai do Céu inscreveu uma harmonia que nenhum artista consegue imitar. Olhando-as, nasce nas pessoas apaixonadas pelo Reino de Deus um bom gosto diferente. Em torno de si, a casa, a roupa ou o ambiente começam a ficar diferentes, para melhor, porque elas existem. Sem exageros, saem plantando uma ordem nova, sem imposições, recolhendo o que existe de bom, integrando pessoas e coisas. Sua presença não pesa, mas constrói relacionamento com os outros. Seu jeito de viver, antes de analisar ou criticar, recolhe o bem e a beleza.

Sabemos que muitas pessoas “curtem” a natureza, mas a contribuição dos cristãos é diferente. A poesia da vida nasce do relacionamento com Deus e a justiça de seu Reino. A natureza não é divinizada, mas acolhida e amada por pessoas que fizeram escolhas de vida, recebendo o chamado a seguir Jesus e os valores do Reino de Deus. Não vão em busca de forças extraordinárias, mas descobrem o extraordinário da vida no relacionamento com Deus.

Também o “reino” animal é carregado de lições que apontam para o “Reino de Deus”. Os pássaros dos céus, que não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns (Cf. Mt 6, 26), são sinais do amor com que Deus cuida dos seus. Olhar para eles e descobrir as lições que o Senhor nos oferece é sabedoria! Confiança, liberdade, entrega! Asas que se abrem e muitas pessoas até encontram jeito de “voar”, com instrumentos esportivos que possibilitam sentir o gostinho de tais alturas! Entretanto, maiores altitudes podem ser alcançadas mesmo com os pés no chão, por quem se entrega confiante nos braços do Pai, vivendo bem cada momento presente, ouvindo o apelo do Senhor: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá sua própria preocupação! Para cada dia bastam seus próprios problemas” (Mt 6, 34).

Indo além de plantas ou pássaros, Jesus remete seus discípulos de todos os tempos à escolha que decide tudo: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6, 33). Não somos ingênuos, pensando que Deus estará à nossa disposição para oferecer roupa e alimento, mas sabemos que sua Providência Santíssima age e se realiza também através de nossas escolhas diárias. Buscar a justiça do Reino de Deus quer dizer coerência com a verdade e retidão no agir. Se assim nos decidimos, o espaço está aberto para que Deus realize sua obra. A culpa da falta de comida ou de roupa, casa, abrigo, apoio, não está em Deus, mas nas estruturas injustas que se instalaram entre nós e que não correspondem em nada com o plano por Ele estabelecido. O paraíso terrestre, descrito no livro do Gênesis, continua sendo a referência para quem quer conhecer o projeto original! De lá para cá, muito estrago foi feito e muitas tarefas se apresentam para quem quer optar pelo que Deus pensa.

Na próxima semana, a Igreja inicia a Quaresma e lança em todo o Brasil a Campanha da Fraternidade, que toca num tema atual e desafiador, o tráfico humano. Não corresponde ao plano de Deus as pessoas serem transformadas em mercadorias, ou prostituídas. Atenta contra o Reino de Deus crianças ou jovens e adultos serem negociados para transplante de órgãos. Causa vergonha, revolta, e comoção que grita por soluções o tráfico de pessoas para trabalho escravo! Tudo isso clama por Reino de Deus! Desejamos contribuir para que nasça uma nova consciência social e todas as pessoas de boa vontade se unam para vencer esta terrível chaga social. A Campanha da Fraternidade quer ser mesmo uma Campanha de opinião pública, para suscitar novas práticas de relacionamento entre as pessoas.

A justiça do Reino de Deus exige que as pessoas sejam mais tratadas do que as plantas ou os animais! Sem desvalorizar a natureza, é hora de dar um salto de qualidade no relacionamento social. Afinal, no último dia da criação, na belíssima visão do Livro do Gênesis, foram criados o homem e a mulher e só deles se disse “à sua imagem e semelhança” (Cf. Gn 1, 26-31). Não permaneçamos inativos ou imóveis diante de ações que vilipendiam a beleza da obra de Deus. Esperamos um tempo novo e desejamos construí-lo juntos!

sábado, 1 de março de 2014

SENHOR, PELO BATISMO DESTE-ME O TEU ESPÍRITO....


"Senhor, pelo batismo deste-me o teu Espírito e acolheu-me nos  em teus braços.  Ajuda-me a conservar e a fazer crescer os teus dons. Que em cada momento, em cada situação, possa dirigir-me a Ti, para saborear a tua presença. Tu és o meu refúgio nas dificuldades da vida. Que eu saiba aceitá-las com fé e amor, para lavar o meu coração do egoísmo.  Se acontecer de te esquecer, e tentar apoiar-me só nas minhas seguranças, ajuda-me a renascer, reconhecendo-me carente da tua misericórdia,  da comunhão contigo e com os meus irmãos. Guarda-me nos teus braços para que eu possa saborear da  tua paz.. Amém!"

Santo e abençoado sábado a todos nós!


Célia.

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Sabado, dia 01 de Março de 2014

Sábado da 7a semana do Tempo Comum


Santo do dia : Beato Miguel Carvalho e companheiros, mártires, +1624, S. Rosendo, bispo, +977, Santo Albino, bispo, +550
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santa Teresinha do Menino Jesus : «Deixai vir a Mim os pequeninos»
Carta de S. Tiago 5,13-20.

Caríssimos: Está alguém, entre vós, aflito? Recorra à oração. Está alguém contente? Cante salmos.
Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.
A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração fervorosa do justo tem muito poder.
Elias, que era um homem da mesma condição que nós, rezou com fervor para que não chovesse, e durante três anos e seis meses não choveu sobre a terra.
Depois voltou a rezar, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
Meus irmãos, se algum de vós se extravia da verdade e alguém o converte,
saiba que aquele que converte um pecador do seu erro salvará da morte a sua alma e obterá o perdão de muitos pecados.

Livro de Salmos 141(140),1-2.3.8.

Por ti eu clamo, Senhor: vem depressa socorrer-me!
Escuta a minha voz, quando te invoco.
Suba junto de ti a minha oração como incenso,
e as minhas mãos erguidas como oferenda da tarde.
Senhor, põe uma sentinela de guarda à minha boca,
defende a porta dos meus lábios.
Para ti, Senhor, se voltam os meus olhos;
em ti me refugio, não me abandones.

Evangelho segundo S. Marcos 10,13-16.

Naquele tempo, apresentaram a Jesus uns pequeninos para que Ele os tocasse; mas os discípulos repreenderam os que os haviam trazido.
Vendo isto, Jesus indignou-se e disse-lhes: «Deixai vir a mim os pequeninos e não os afasteis, porque o Reino de Deus pertence aos que são como eles.
Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como um pequenino, não entrará nele.»
Depois, tomou-os nos braços e abençoou-os, impondo-lhes as mãos.

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C, 2 v°-3 r° (Ed. Carmelo, 2000)

«Deixai vir a Mim os pequeninos»

Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa. Mas, ai de mim!, sempre verifiquei, ao comparar-me com os Santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes. Em vez de desanimar, disse para comigo: «Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade. Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o céu por um caminho muito direito, muito curto, um caminho completamente novo.
Estamos num século de invenções. Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma escada; em casa dos ricos, o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor, objeto do meu desejo, e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: “Se alguém for pequenino venha a mim!” (Prov 9,4).
Então aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas e eis o que encontrei: “Como uma mãe acaricia o seu filho, assim Eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos!” (Is 66,12-13) Ah! Nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma! O ascensor que me deve elevar até ao céu são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena. Ó meu Deus!, excedestes a minha esperança e eu quero cantar as vossas misericórdias.

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