"Senhor, pelo batismo deste-me o teu Espírito e acolheu-me nos em teus braços. Ajuda-me a conservar e a fazer crescer os teus dons. Que em cada momento, em cada situação, possa dirigir-me a Ti, para saborear a tua presença. Tu és o meu refúgio nas dificuldades da vida. Que eu saiba aceitá-las com fé e amor, para lavar o meu coração do egoísmo. Se acontecer de te esquecer, e tentar apoiar-me só nas minhas seguranças, ajuda-me a renascer, reconhecendo-me carente da tua misericórdia, da comunhão contigo e com os meus irmãos. Guarda-me nos teus braços para que eu possa saborear da tua paz.. Amém!"
Santo e abençoado sábado a todos nós!
Célia.
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Sabado, dia 01 de Março de 2014
Sábado da 7a semana do Tempo Comum
Santo do dia : Beato Miguel Carvalho e companheiros, mártires, +1624, S. Rosendo, bispo, +977, Santo Albino, bispo, +550
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Santa Teresinha do Menino Jesus : «Deixai vir a Mim os pequeninos»
Carta de S. Tiago 5,13-20.
Caríssimos: Está alguém, entre vós, aflito? Recorra à oração. Está alguém contente? Cante salmos.
Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.
A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração fervorosa do justo tem muito poder.
Elias, que era um homem da mesma condição que nós, rezou com fervor para que não chovesse, e durante três anos e seis meses não choveu sobre a terra.
Depois voltou a rezar, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
Meus irmãos, se algum de vós se extravia da verdade e alguém o converte,
saiba que aquele que converte um pecador do seu erro salvará da morte a sua alma e obterá o perdão de muitos pecados.
Livro de Salmos 141(140),1-2.3.8.
Por ti eu clamo, Senhor: vem depressa socorrer-me!
Escuta a minha voz, quando te invoco.
Suba junto de ti a minha oração como incenso,
e as minhas mãos erguidas como oferenda da tarde.
Senhor, põe uma sentinela de guarda à minha boca,
defende a porta dos meus lábios.
Para ti, Senhor, se voltam os meus olhos;
em ti me refugio, não me abandones.
Evangelho segundo S. Marcos 10,13-16.
Naquele tempo, apresentaram a Jesus uns pequeninos para que Ele os tocasse; mas os discípulos repreenderam os que os haviam trazido.
Vendo isto, Jesus indignou-se e disse-lhes: «Deixai vir a mim os pequeninos e não os afasteis, porque o Reino de Deus pertence aos que são como eles.
Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como um pequenino, não entrará nele.»
Depois, tomou-os nos braços e abençoou-os, impondo-lhes as mãos.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C, 2 v°-3 r° (Ed. Carmelo, 2000)
«Deixai vir a Mim os pequeninos»
Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa. Mas, ai de mim!, sempre verifiquei, ao comparar-me com os Santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes. Em vez de desanimar, disse para comigo: «Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade. Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o céu por um caminho muito direito, muito curto, um caminho completamente novo.
Estamos num século de invenções. Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma escada; em casa dos ricos, o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor, objeto do meu desejo, e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: “Se alguém for pequenino venha a mim!” (Prov 9,4).
Então aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas e eis o que encontrei: “Como uma mãe acaricia o seu filho, assim Eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos!” (Is 66,12-13) Ah! Nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma! O ascensor que me deve elevar até ao céu são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena. Ó meu Deus!, excedestes a minha esperança e eu quero cantar as vossas misericórdias.
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