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OLÁ... - BATIZADOS EM NOSSA PARÓQUIA TODO TERCEIRO DOMINGO DO MÊS AS 10:00 HS. MAIORES INFORMAÇÕES NA SECRETARIA PAROQUIAL. - ATENÇÃO NOIVOS E INTERESSADOS: Nossa Paróquia está disponibilizando os seguintes horários para casamento: sextas feiras - 19:00 hs (Menos na primeira sexta do mês) Sábados - 17:00 hs MAIORES INFORMAÇÕES PELO 3354 9214 - FALAR COM SECRETÁRIO MÁRIO. "O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NÃO SEPARE."

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O OLEIRO E O POETA


Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
– Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?
– Sim, senhor juiz. - confirmou o oleiro – Fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque. Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta. Exijo uma indenização! - gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente:
– Como justifica o seu estranho proceder?
– Senhor juiz, o caso é simples. - disse o poeta. – Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro. Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade. No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência, tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los. Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos. Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro.
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou:
– Que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso.
E a sentença foi a seguinte:
– Determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.
A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente. Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.
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Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.
Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.
Autor: Desconhecido
Contribuição: Karina Buozi

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O BARULHO DE UMA FLORESTA QUE CRESCE

O cardeal Angelo Bagnasco invoca ao Senhor, pede trabalho para os jovens, uma boa educação escolástica e promoção da família, para que a floresta boa e silenciosa tenha mais voz do que as árvores que caem ruidosamente

"Gostaríamos de dizer ao mundo moderno que Deus tem a ver com a vida, não está distante e indiferente, não é inimigo obscuro da alegria mas é a fonte perene dela, não é concorrente ciumento da liberdade mas é a mais segura garantia dela”.

Foi o que disse ontem à tarde o cardeal Angelo Bagnasco durante as palavras no Conselho Permanente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que está acontecendo em Roma (27-30 de janeiro).

O presidente da Conferência Episcopal dos Bispos reafirmou sua proximidade com a comunidade.

"Nós - disse ele – conhecemos a vida das pessoas, e queremos testemunhar a dignidade, o sentido da família, a capacidade de dedicação e de sacrifício, a bondade muitas vezes heroica de cada dia”.

"Continuamos admirados pela sua fé humilde e simples”, e queremos – destacou – “que esta floresta boa e silenciosa tivesse mais voz do que as árvores que caem barulhentas”.

De acordo com o arcebispo de Gênova a fé e a bondade difundidas na Itália, têm "raízes profundas e antigas", que nascem com os apóstolos e se alimentam com a oração, os sacramentos e a caridade para com os mais fracos.

Estas são as virtudes que inspiram a devoção popular, um sinal de um "sentir" religioso difundido que é um verdadeiro patrimônio da Itália.

Renovando a relação entre evangelização e promoção humana, o cardeal Bagnasco disse que os bispos não podem abster-se de dizer uma palavra sobre o contexto social, e por isso é uma obrigação “dar voz a muitos que não têm voz, mas que são o tecido conectivo do País com o seu trabalho, a dedicação, a honestidade”.

Neste contexto os Bispos querem testemunhar a bondade e a seriedade que em grande parte inspiram o ethos profundo das pessoas, das famílias, de muitas instituições.

"A Itália -  disse o presidente da CEI - não é um pântano lamacento onde tudo é insídia, suspeita, fraude e corrupção!"

O cardeal Bagnasco convidou a todos para reagir diante de uma visão exasperada e preocupada que gostaria de aumentar a confusão geral e levar-nos a não confiar mais em ninguém.

"Não devemos ceder – disse ele – a este desígnio demoníaco que lacera, desencoraja e divide”.

O arcebispo de Gênova explicou que apesar de exemplos e condutas desonestas, que aproveitam do dinheiro, do poder, da confiança das pessoas, até mesmo da fraqueza e dos medos: “nada deve roubar-nos a esperança nas nossas forças se a colocarmos juntas com sinceridade. Especialmente porque o Senhor veio à terra para estar conosco!”

O Presidente da CEI, portanto, lançou um apelo para que a voz dos sem voz, que se eleva de todas as partes do País, “encontre respostas mais eficazes em cada área de responsabilidade”.

E acrescentou : "Não é admissível que os jovens – que são o amanhã da Nação – encontrem a vida bloqueada porque não encontrem emprego: eles se viram, sempre mais se adaptam, mantém medianamente a confiança e a vontade de não desistir apesar dos exemplos nem sempre edificantes”.

Embora apreciando que a nível público se veem esforços e tentativas, sinais promissores, o purpurado disse que “os meses e os anos não esperam ninguém”.

"Está bem a reforma do Estado – continuou – mas esperamos que isso não vá em prejuízo do que a gente sente mais na própria pele, ou seja, o drama do trabalho”.

O cardeal Bagnasco também falou sobre a questão das prisões, afirmando que "o sistema prisional é sinal da civilização jurídica e não somente de um País” recordando que a Igreja católica está presente cada dia junto aos detidos por meio dos Capelães e dos voluntários, e encorajando todos os que cumprem uma pena a fazer deste tempo “uma ocasião de reflexão e de recuperação para lidar com o reingresso na sociedade”.

Para o purpurado a pessoa tem necessidade de trabalho para ter dignidade e sustento, mas também necessidade de laços seguros e estáveis, precisa constituir uma família. E também a sociedade precisa de um trabalho e de família: senão, que sociedade seria?

Por esta sua íntima natureza a família – concluiu o cardeal – deve ser apoiada por políticas mais fortes e eficazes, mesmo em ordem à natalidade, defesa das tentativas de enfraquecimento e promovidas a nível cultural e midiático sem discriminações ideológicas”.

Trad. T.S.

AGRADECIMENTO

Foto do perfil de Célia Escorsim

O facebook está me perguntando : " O que vc está pensando?"
É tanta coisa que vem e vai....Mas uma eu não posso deixar de expressar: a gratidão que carrego no meu coração por tantos amigos e amigas que se fizeram e se fazem presentes na minha vida e na dos meus filhos neste momento de CRUZ que, da cruz da dor passa a ser a cruz do amor. São tantos abraços, tantos gestos de solidariedade, tantas correntes de oração pela vida do Bortolo, (no tempo que se fez presença entre nós e agora como presença intercessora na eternidade); orações que foram ouvidas pelo nosso Deus da vida. São estas manifestações de amizade, de cumplicidade e de unidade  que nos dão a certeza de que na vida o que vale é amar! Obrigada a todos... TODOS que se fizeram presentes com seus abraços e também aqueles que manifestaram via online a sua solidariedade. A Deus elevo a minha oração de gratidão por vocês existirem em nossas vidas: Célia, Francisco, Lorena, Pedro e Henrique, Leonardo, Thaise e Davi, Thiago, Isabela e Antônio.

Célia Escorsim

SENHOR DÁ-ME A GRAÇA DE SABER RENUNCIAR...

"Senhor, dá-me a graça de saber sempre renunciar corajosamente aos meus projetos, ainda que os julgue bons, para acolher a tua vontade onde, como e quando se revelar. Só o teu projeto é força de vida, é semente capaz de originar uma grande árvore, enquanto os projetos humanos são efêmeros.
Enche-me de confiança em Ti para realizar o que me pedires, sem me deixar tomar pela ansiedade e pela angústia de não me sentir à altura dos projetos em que me queres envolver. Que eu reconheça sempre a grandeza do teu Nome, e não me orgulhe pelas bênçãos com que vais cumulando ao longo da vida. Amem!"

Santa e abençoada quinta-feira a todos nós!

Célia.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SENHOR, ENSINA-ME A SUBMETER OS MEUS PROJETOS DE VIDA AOS TEUS PROJETOS!

"Senhor, ensina-me a submeter os meus projetos de vida  aos teus projetos. Ensina a me deixar amar por Ti, antes de pretender te amar. Ensina-me a acolher a tua palavra, antes de querer Te  falar. Ela é um dom do teu amor, que deve encher a minha vida. Que, nos momentos difíceis, seja para mim  a força que me sustenta. Ensina-me que ela é sempre eficaz, mas não do modo que eu pretendo. Dá-me um coração disponível e acolhedor. Lança generosamente em mim a tua palavra e torna-a fecunda em minha vida."

Santa e abençoada quarta-feira a todos nós!

Célia

É CAPAZ DE GRITAR QUANDO SEU TIME MARCA UM GOL, NÃO É CAPAZ DE LOUVAR O SENHOR?

Papa em Sta. Marta: Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor?

Francisco convida a romper a formalidade e louvar: a oração de louvor nos torna fecundos

O Santo Padre na missa desta terça-feira falou sobre a fecundidade da oração de louvor. Ao comentar a primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, destacou que se nos fecharmos na formalidade, nossa oração se torna fria e estéril.

Em sua homilia, Francisco deteve-se principalmente sobre a figura de Davi “que dança com todas as suas forças diante do Senhor” e recordou que “todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de Davi- explicou- “o levou a perder a compostura e dançar diante do Senhor “com todas as suas forças”. Isto é oração de louvor! – exclamou o Papa-.

Este trecho o levou “a pensar em Sara”, depois de dar à luz: “O senhor me fez dançar de alegria”.  Por isso, “é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, para agradecer-Lhe, ou mesmo a oração de adoração”, mas a “oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea”.

Alguns podem dizer: “‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’”. “Não – afirmou o Papa- a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas bonitas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!”

Devemos rezar “com todo o coração”. “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”. Davi -recordou o Papa- “estava feliz porque voltava com a Arca, com o Senhor: seu corpo rezava com a dança”.

O Papa Francisco, como de costume, sugeriu algumas perguntas: “Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou oSanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando Davi entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!”

“A alegria do louvor nos leva à alegria da festa –explicou o Papa-.Então, o Pontífice recordou que quando Davi entra no palácio, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou Davi”.

“Eu me pergunto – continuou- quantas vezes nós desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam ao Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! “O que quer dizer a Palavra de Deus? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos noventa anos! O homem e a mulher que louva ao Senhor, que quando reza o Glória se alegra ao prenunciá-lo, que quando canta o Santo na missa se alegra por cantá-lo, é uma mulher ou um homem fecundo”.

Por fim, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. E convidou a imaginar Davi que dança “com todas as suas forças diante do Senhor”. Disse ainda que “nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória! Quem é este Rei da glória? É o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha.

 

(28 de Janeiro de 2014) © Innovative Media Inc.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

SENHOR DÁ-ME UM CORAÇÃO CAPAZ...

"Senhor, dá-me um coração capaz de acolher os sinais da tua presença, capaz de acolher e cumprir a tua vontade. Que a tua Palavra, acolhida na alegria ou na dor, ocupe sempre um lugar de honra no meu coração. Então serei capaz de oferecer com alegria tudo quanto vivo, realizo e sofro, fazendo da minha vida  uma oferta agradável a Deus. Amém!"

Santa e abençoada terça-feira a todos nós!

Célia.

EVANGELHO DIÁRIO

"Senhor, para quem iremos nós?. Tu tens as palavras da vida eterna." Jo 6, 68

Terça-feira janeiro 28, 2014

Terça-feira da terceira semana do Tempo Comum

São (s) do Dia: São Tomás de Aquino
Veja o comentário abaixo ou clique no título
Papa Francisco: "Todo aquele que faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CONVITE

Queridos amigos/irmãos(ãs)

Amanhã, dia 28 de janeiro,  estaremos celebrando os 30 dias da ressurreição  do Bortolo,  esposo, pai, avô, irmão e amigo.  Convido a todos para em  UNIDADE, rezarmos juntos  pelo dom que foi a sua vida entre nós. Ele que soube ser fiel e testemunhar com a sua vida o Deus da vida!

A Missa será celebrada as 18:30 h (28 DE JANEIRO) na Igreja do Senhor Bom Jesus do Cabral, onde serviu com dedicação  como Ministro da Sagrada Eucaristia.

A todos que uniram-se em oração neste momento de dor e de  entrega da sua vida a Deus  a nossa eterna gratidão.

Célia

OS CRISTÃOS DEVEM CONSTRUIR PONTES E NÃO MUROS

Homilia do papa Francisco: os cristãos devem construir pontes, não muros

Nesta sexta-feira, o Santo Padre convidou a dialogar com humildade e sem ressentimentos

Não é fácil construir o diálogo com os outros, especialmente se o ressentimento nos separa deles. Mas o cristão procura sempre o caminho da escuta e da reconciliação, com humildade, porque é isso o que Jesus ensinou. Este foi o tema que o Santo Padre abordou na homilia desta manhã na Casa Santa Marta.

“Eu quebro, mas não me dobro”, afirma uma certa máxima popular. “Eu me dobro para não quebrar”, sugere a sabedoria cristã. Dois modos de entender a vida: o primeiro, duro, facilmente destinado a construir muros de incomunicação entre as pessoas até degenerar em ódio; o segundo, voltado a criar pontes de compreensão, mesmo depois de brigas. Mas, adverte o papa, desde que se pratique a humildade. No centro da reflexão do Santo Padre, estava o encontro entre o rei Saul e Davi.  Davi tem a chance de matar Saul, mas escolhe "outro caminho: o caminho da aproximação, de esclarecer a situação, de explicar. O caminho do diálogo para fazer a paz".

"Para dialogar, é necessária a mansidão. Sem gritar. E é necessário também pensar que a outra pessoa tem algo a mais do que eu, e Davi pensava: 'Ele é o ungido do Senhor, é mais importante do que eu'. A humildade, a mansidão... Para dialogar, é necessário fazer o que pedimos hoje na oração, no início da missa: fazer-se tudo para todos. Humildade, mansidão, fazer-se tudo para todos. Mas todos sabem que para fazer isso é necessário aguentar muito. E temos que fazer isso, porque a paz é feita assim: com a humildade, com a humilhação, procurando sempre ver no outro a imagem de Deus".

O Santo Padre reconhece que "dialogar é difícil". Mas deixar crescer no coração o ressentimento é pior: ficaríamos "isolados no caldo amargo do nosso ressentimento". Tomando Davi como exemplo, porém, o cristão vence o ódio com um ato de humildade.

“Humilhar-se, construir uma ponte, sempre. Sempre. Isso é ser cristão. Não é fácil. Não é fácil. Jesus fez isso: Ele se humilhou até o final, nos mostrou o caminho. E é necessário que não passe muito tempo: quanto antes, depois da tempestade, se aproximar para dialogar, porque o tempo faz o muro crescer, assim como faz crescer também a erva daninha que impede o crescimento da semente. E, quando os muros crescem, é muito difícil a reconciliação: é muito difícil!".

Francisco reafirmou que não é um enorme problema se "de vez em quando os pratos voam", "na família, nas comunidades, nos bairros". O importante é "buscar a paz o antes possível", com uma palavra, com um gesto, com uma ponte em vez de um muro: porque "existe a possibilidade, também no nosso coração, de se transformar numa Berlim com um Muro entre nós e os outros".

Para terminar, o papa afirmou: "Eu tenho medo desses muros, que crescem todo dia e favorecem os ressentimentos. E o ódio. Pensemos naquele jovem Davi: ele podia se vingar perfeitamente, eliminar o rei, mas escolheu o caminho do diálogo, com a humildade, a mansidão, a doçura. Hoje, podemos pedir a São Francisco de Sales, doutor da doçura, a graça de todos nós fazermos pontes com os outros, nunca muros".

PESCADORES

Dom Alberto Taveira Correa reflete sobre a missão na Amazônia

Jesus morou em Cafarnaum, que fica às margens do Mar da Galileia, mar de água doce, também chamado de Lago de Genesaré. Um “rio-mar”! São principalmente as águas que vêm do Monte Hermon que o constituem, para depois prosseguir, Rio Jordão, até o Mar Morto. Às margens do Jordão acorreram multidões para o batismo de João, na preparação penitencial à vinda do Messias Salvador. Em seu entorno aconteceu a maior parte dos eventos da vida pública do Senhor naquela região (Mt 4, 12-23). Foram poucas as incursões em outras áreas, além das viagens a Jerusalém e algumas cidades ou aldeias da Judeia.

Jesus tinha aprendido de São José o digno ofício de carpinteiro, provavelmente exercido nos anos de juventude, mas é do meio de pescadores que chama seus primeiros discípulos. Foi também da pesca e do mar que tirou muitas de suas belíssimas parábolas, com as quais aproximava os ouvintes da realidade do Reino de Deus. E a Galileia das nações (Mt 4,15) foi o espaço para o convite ao Reino e a conversão de muitas pessoas. O Senhor tinha a paixão pelo Reino. “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” era como um refrão repetido! E até hoje é esta a palavra que pode tocar no coração das pessoas.

Pregar o Evangelho do Reino e curar as doenças e enfermidades (Mt 4, 23) eram as ocupações principais de Jesus. Palavra e gestos que a expressavam, fé e vida! Por onde passava, as pessoas encontravam um sentido novo naquilo que faziam, descobriam novos laços de relacionamento, mudavam as prioridades de sua existência. E ele se revelava Senhor, dominando as doenças, as forças da natureza, o demônio e a morte. Os discípulos foram chamados a testemunhar as mudanças e a se comprometerem com elas, tornando-se depois multiplicadores da mesma graça.

Simão, André, Tiago e João eram pescadores de profissão, não apenas ocasionais ou diletantes. Nem dava para exercitar a mentira sobre o tamanho do peixe, como se costuma brincar com pescadores de nosso tempo. Sua labuta incluía noites e madrugadas mar adentro, para levar à praia, ao nascer do sol, o fruto de seu trabalho, a ser negociado e transformado em sustento. Daí em diante o pescador devia descansar um pouco em casa e retornar, ao cair da tarde, ao seu trabalho. Pode-se imaginar o que estava por trás da resposta de Pedro a Jesus: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, pela tua palavra, lançarei as redes” (Lc 5, 5).

De sua profissão podem-se recolher preciosos ensinamentos, que aparecem como sinais da verdade do Reino de Deus. O pescador deve saber a hora adequada para pescar. Confere lua, vento, maré, estação do ano! Não se precipita! Sua tarefa é tantas vezes um grande exercício de paciência. Depois o pescador sabe identificar as espécies de peixes. Seu discernimento contribui para a própria profissão, assim como assegura a continuidade do produto de seu trabalho. Nem se pode pensar em pesca predatória! O trabalho que faz exige persistência e perseverança dedicação de dias e anos. Sua pele é curtida pelo vento, o sol e as intempéries, para aguentar firme!

Nossa Região Amazônica é rica de rios, barcos, ilhas, ribeirinhos, pescadores. Esta é uma excelente oportunidade para reconhecer a bravura e a coragem os povos dos rios e das florestas. Considero preciosos dons de Deus o Açaí, a mandioca e a farinha, o peixe e o camarão, ao lado de outros produtos prodigalizados pela Providência de Deus. Os ribeirinhos e pescadores carregam consigo os mesmos dons acima citados, que correspondem a valores do Reino de Deus. É que Deus fala através de sua Palavra proclamada e fala através dos sinais de seu Reino oferecidos pela própria vida, um livro eivado de sabedoria! Não poucas vezes pude contemplar o vai-e-vem de homens e mulheres levando ao comércio de nossos portos o fruto de seu trabalho, tantas vezes submetidos a condições duras e até injustas para ganhar o dinheiro literalmente suado, com o qual as famílias são sustentadas. As viagens em “casquinhas”, os remos ou os pequenos motores, até chegar aos barcos maiores e navios, tudo é carregado de paciência, persistência, perseverança, discernimento, coragem! Deus seja louvado por tantos “livros” abertos na vida! Deus seja louvado pela abundância das águas. Deus seja louvado, olhando de Belém, pelo nosso “rio-mar”!

E foram pescadores de peixes que se tornaram pescadores de homens! Chegue ao coração de todos os fiéis, das diversas culturas e ambientes, o convite a que crianças, adolescentes e jovens olhem para o Senhor e descubram seu olhar e sua palavra forte e firme, que chama ao seu seguimento. Em nome do Senhor e de sua Igreja, quero chamar do meio dos povos das terras, das águas e das florestas homens e mulheres generosos, dispostos a dar tudo a Deus. Amplio este convite a todos os que do continente olham para nossos rios e mares, a fim de que surjam muitas vocações ao serviço do Senhor e de seu Reino.

E a todos os povos e culturas que nos conhecem ou querem conhecer, chegue a convicção expressa na recente Carta de Manaus: “A Igreja Católica na Amazônia Legal vive e cresce com características próprias, enraizadas na sabedoria tradicional e na religiosidade popular que durante séculos alimentou e continua a manter viva a espiritualidade dos povos da floresta e das águas, e agora, do mundo urbano. Enfrenta com alegria as dificuldades das distâncias e da falta de comunicação para encontrar e oferecer ao rebanho, confiado a nós pelo Senhor da messe, a luz da Palavra de Deus e a Eucaristia como alimentos que revigoram e animam as forças para viver a comunhão com Deus e cuidar da Amazônia como chão da partilha, pátria solidária, “morada de povos irmãos e casa dos pobres” (Carta de Manaus, no Primeiro Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal; Cf. Documento de Aparecida, número 8). Que o Brasil se apaixone conosco pelos desafios da missão!

SENHOR JESUS, PEÇO-TE PELA UNDADE DOS CRISTÃOS

"Senhor Jesus, hoje quero pedir-te pela unidade dos cristãos. Que sejamos todos «um só», como Tu e o Pai são «um só», «para que o mundo creia». Que a unidade da Igreja esteja sempre presente, pelo menos, nos nossos desejos, para que  a união e a comunhão entre nós, sejam sinais de esperança  em um mundo de mais harmonia e paz,  porque  acreditamos  em Ti e no Teu amor pela humanidade. Amém!"

Santa e abençoada segunda-feira a todos nós!

Célia.

EVANGELHO DIÁRIO

"Senhor, para quem iremos nós?. Tu tens as palavras da vida eterna." Jo 6, 68

Segunda-feira 27 de janeiro de 2014

Segunda-feira da terceira semana do Tempo Comum

São (s) do Dia: St. Angela Merici
Veja o comentário abaixo ou clique no título
Santo Ambrósio: Seu reino é indivisível e eterna.

domingo, 26 de janeiro de 2014

HOMENAGEM DESPEDIDA Pe. JEFERSON


No dia 17/03/13 com a celebração da santa missa de posse se tornou nosso pároco. Em nome do cpp e de toda a comunidade de santa Efigênia e capela nossa senhora da gloria queremos lhe prestar esta singela homenagem

Padre Jeferson, para ser um sacerdote é preciso escutar e responder ao chamado de Deus que diz: “ fui Eu que te escolhi e não você que me escolheu.

Toda a vocação é dom de Deus! A vocação sacerdotal é um dom mais radical, pois é preciso abrir mão de muitas coisas essenciais na vida como a família, o conforto, os amigos..... é despojar-se de si mesmo e muitas vezes não é sequer compreendido. 

Todo o dia é dia de agradecer! E hoje de modo especial agradecemos a Deus pela presença e atuação do padre Jeferson em nossa comunidade! Achamos que foi tão pouco tempo, mas valeu pois você nos fez muito bem.

. Durante este ano em que passou conosco, a nossa comunidade caminhou, cresceu, foram muitas as realizações que ocorreram, nos deu a liberdade de formação e nos incentivou a fazer mais por nossa comunidade. quero aqui mencionar algumas que com seu apoio conseguimos realizar.

Tivemos a primeira eucaristia e crisma das crianças, batizados em quase todos os domingos, batismo primeira comunhão e crisma dos adultos, estruturação da pastoral do batismo, retiro dos jovens, casamento comunitário tríduo com a missa festiva da padroeira e tantos outros momentos de fé e amor. Também tivemos eventos que foram momentos de alegria como a noite da sopa, festa junina, almoço da festa da padroeira , os bazares. A maratona do dia das mães o café do dia dos pais e tantos outros

Carinhoso especialmente com as crianças as incentivou a participar das missas como coroinhas... e como elas gostam de estar ao lado dele no altar.

Achamos que foi pouco tempo, mas valeu pois você nos fez muito bem. Queremos ressaltar algumas qualidades do Pe. Jeferson, dentre elas, o carisma, inteligência, sabedoria, determinação, fé e coragem de ser autentico.

Dotado de um carisma espiritual, nos aproximou mais da sagrada eucaristia nos levou a interiorizar e meditar esse santo momento de forma plena! 

Padre pedimos que perdoe nossas falhas, nossa incompreensão e as vezes que não correspondemos da forma que você esperava. Talvez não entendemos esse seu jeito elétrico de ser .

Nós te agradecemos de coração por este tempo tão valioso de tua presença entre nós! Tua presença entre nós foi uma benção!



Que Deus te abençoe nesta nova etapa de tua vida. Nós estaremos sempre rezando e torcendo pelo teu sucesso. Que Santa Efigênia te proteja e Nossa Senhora da Glória te cubra com seu manto Divino.

DESPEDIDA PADRE JEFERSON

SLIDE DAS POSTAGENS

HORÁRIO DAS MISSAS

HORÁRIO DAS MISSAS

ATUALIDADES

Leia mais: Hoje é dia de que? Datas comemorativas • A arte da vida. Apon HP. Literatura para pensar e sentir http://www.aponarte.com.br/p/hoje-e-dia-de-que-e-amanha_09.html

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