A Imaculada Conceição é o segundo dogma católico, a concepção de Maria “in mácula” do latim sem pecado.
O dogma traz em si aquilo que nos diverge dos protestantes a concepção da virgindade de Maria e da sua vida inteiramente sem pecado desde o ventre de Santa Ana até a sua Assunção aos céus.
O Papa Pio IX em sua Constituição Apostólica (Ineffabilis Deus), para instituir o dogma, recorreu a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: "Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela", assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus.
A bíblia em si nas citações a nossa senhora trazem a pureza que ela tem como o verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti", no Cântico dos Cânticos (4,7)
"Pode o puro Jesus Vir de um ser impuro? Jamais!" (Jó 14:4) Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança Apocalipse 11:19 e, portanto, a Nova Arca seria igualmente "incorruptível" ou "imaculada".)"Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura." Êxodo 25:10-11)
Imaculada Conceição de Peter Paul Rubens
(Museu do Prado, Madrid, Espanha)
Artigo de Henrique Felipe Linhares.
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