TERCEIRA SEMANA
Tema: Vida Consagrada: presença no Reino
Ambientação
Dispor, no ambiente, de um vaso
de barro/argila: ao lado dele, colocar tarjetas com as palavras “pobreza”,
“castidade” e “obediência” para recordar os votos por meio dos quais os
consagrados e consagradas se oferecem a Deus e aos irmão(as).
Refrão orante:
Quem poderia imaginar em vasos
de barro poder carregar
Tão grande tesouro...
resplandece a Luz, a glória de Deus, seu Filho Jesus! (CD Chamaste-me, Senhor!
Paulus).
Intenção
A.(Animador): A pobreza, a
castidade e a obediência são, muitas vezes, rejeitadas por muitas pessoas.
Ninguém deseja ser pobre; tampouco se quer ser submisso ou subserviente aos
outros: menos ainda a abstinência sexual ou a dedicação da vida, das energias
amorosas e dos desejos a Deus.
T.: A vida consagrada dá novo
significado à pobreza, à castidade e à obediência.
L2: Os consagrados fazem
da pobreza um modo de viver a partilha; da castidade uma maneira de viver o
amor indiviso dedicado radicalmente a Deus e ao próximo; e da obediência vivida
na liberdade, uma possibilidade de diálogo em vista do que é essencial: o
anúncio do Reino e o testemunho de Cristo.
A.: Cantemos com alegria,
agradecendo a Deus pelo dom da vida de muitas pessoas, homens e mulheres que
com maravilhosa coragem consagram sua vida para se assemelharem mais
radicalmente a Jesus, ao seu projeto e ao seu estilo de vida. Cantemos!22
Canto Inicial (Um Consagrado
para amar – Eliana Ribeiro)
Venho Senhor me ofertar,
A minha vida consagrar.
Quero renovar o meu sim,
Que tua vontade se faça em mim
Renova Senhor minha vocação.
Um consagrado para amar,
Um consagrado pra se doar,
Um amor que tudo suporta,
Um amor que não dá para
improvisar.
Um consagrado para amar,
Um consagrado pra se doar,
Um amor que não busca interesses
seus,
É o mais puro amor, o amor de
Deus!!!(2vezes)
1. MOTIVAÇÃO
A.: O amor une as pessoas.
Deus é amor. E não é solitário. As três pessoas da Santíssima Trindade estão
vinculadas, além de se constituírem da mesma substância: o amor. Com o coração
transbordante de alegria e desejosos de Deus, digamos:
T.: Em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo!
L1: O maior tesouro de uma
pessoa é a vida, dom de Deus. Os consagrados e consagradas ofertam a vida como
tesouro para Deus e para a humanidade.
L2: Com um coração
indiviso e cheio de amor, os consagrados e consagradas colocam-se no caminho de
seguimento radical. Os Conselhos Evangélicos de pobreza, castidade e obediência
antecipam, aqui na terra, o Reino de Deus.
L3: Com um carisma
específico, sempre voltado para o bem da Igreja e da humanidade, a Vida
Consagrada evoca a primazia do amor, rende graças a Deus pelo dom da
consagração e atua nos mais diversos meios para edificar o projeto de Jesus.
L4: Ser religioso, ser
consagrado, exige que se tenham uma vida austera e cheia do perfume divino. A
oração constante, a vida fraterna em comunidade e a fidelidade sem medidas a
Deus são um tesouro na vida religiosa consagrada.23
T.: Rendamos graças a Deus por
tantos homens e mulheres que, através da pobreza, castidade e obediência,
mostram que é possível abrir mão de tudo em vista do Reino.
2. ESCUTA DA PALAVRA
A.: A Palavra de Deus
alimenta a fome dos consagrados. Junto com a eucaristia, ela traz o sentido maior
e a força necessária para viver com fidelidade e amor a consagração. Aclamemos
com alegria e entusiasmo essa Palavra. Queremos acolher esta Palavra e deixá-la
fecundar a vida. (Cantar e aclamar a Palavra).
Canto: Pela Palavra de Deus –
Fr. Luiz Turra.
Pela Palavra de Deus, saberemos
por onde andar.
Ela é luz e verdade, precisamos
acreditar.
Cristo me chama, Ele é Pastor.
Sabe meu nome: fala Senhor.
L1: Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas (Lc 12,32-48).
T.: Glória a vós Senhor!
L2: Naquele tempo, disse
Jesus a seus discípulos:
L3: “Não tenhais medo,
pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino. Vendei vossos
bens e dai esmola.
L4: Fazei bolsas que não
se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a
traça corrói. Porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso
coração. Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas.
L1: Sede como homens que
estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem,
imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater.
L2: Felizes os empregados
que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele
mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá.
L3: E caso ele chegue à meia-noite
ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar! Mas ficai
certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não
deixaria que arrombasse a sua casa.
L4: Vós também, ficai
preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o
esperardes.24
L1: Então Pedro disse:
‘Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?
L2: E o Senhor respondeu:
Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do
pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa?
L3: Feliz o empregado que
o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade eu vos digo: o senhor
lhe confiará a administração de todos os seus bens.
L4: Porém, se aquele
empregado pensar: ‘meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados
e as criadas, e a comer, e a beber e a embriagar-se, o senhor daquele empregado
chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o
fará participar do destino dos infiéis.
L1: Aquele empregado que,
conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade,
será chicoteado muitas vezes. Porém, o empregado que não conhecia essa vontade
e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes.
L2: A quem muito foi dado,
muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”.
Palavra da Salvação.
T.: Glória a vós, Senhor!
3. MEDITAÇÃO A PARTIR DA PALAVRA
A.: Nesta semana do mês
vocacional recordamos de maneira especial a vocação à Vida Consagrada, sinal da
presença do Reino no meio de nós. As pessoas que abraçam a Vida Consagrada nos
recordam:
T.: Nossos rins devem
estar cingidos e nossas lâmpadas acessas.
L1: Significa abraçar os
valores do Reino e dar testemunho do Evangelho de Jesus Cristo. Nossas
comunidades não dispensam o testemunho dos consagrados e consagradas que
assinalam os valores do Reino.
T.: “Porque onde está o vosso
tesouro, aí estará também o vosso coração.”
L2: Jesus ensina os
discípulos a se revestirem da pobreza, a acumular um tesouro no céu onde as
traças não corroem. A vocação à Vida Consagrada nos lembra a verdade do
evangelho:
T.: “Porque onde está o vosso
tesouro, aí estará também o vosso coração.”25
L3: Recordemos a frase de
Jesus: “Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a
vós o Reino.” Juntos agradeçamos ao Senhor, o Bom Pastor, que olha com carinho
para cada um de nós ovelhas de seu rebanho.
T.: Obrigado Senhor por vosso
amor de Bom Pastor. Ajuda-nos a construir o vosso Reino. “Reino eterno e
universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da
justiça, do amor e da paz”.
L4: Os operários e
operárias estão sempre se preparando para a chegada do Senhor.
T.: Senhor, com todos os
consagrados e consagradas queremos servir com alegria e amor. Na missão vamos
nos preparando para o encontro definitivo convosco. Sabemos que nossa primeira
missão é vos amar e semear o amor.
A.: Cantemos ao Senhor que
nos convoca à missão de construir e habitar no Reino
Canto de Meditação (à escolha)
4. ORAÇÃO
A.: A Vida Religiosa
Consagrada é sinal do Reino. Na homilia por ocasião do Dia Mundial da Vida
Consagrada, na Solenidade da Apresentação do Senhor, celebrada em 2 de
fevereiro de 2013, o então papa Bento XVI fez um apelo para que os consagrados
renovem sua fé. Rezemos pelos inúmeros homens e mulheres de fé que dedicam sua
vida radicalmente ao seguimento, ao zelo e à consagração ao Senhor da messe.
Rezemos em dois coros:
Lado A: Trindade Santa,
fonte de amor e de todo o bem, te agradecemos pelos inúmeros homens e mulheres
que consagram-se a Deus para viver radicalmente o seguimento de Cristo pobre,
casto e obediente.
Lado B: Te louvamos, Pai,
pela beleza e variedade de carismas presentes em nossa Igreja. As várias
congregações, ordens religiosas, institutos seculares e outros organismos de
consagrações revelam a variedade de dons e de formas de te seguir, Senhor da
messe.
Lado A: Jesus amoroso, te
agradecemos pela vida de cada consagrado, por teres dado ânimo e vigor na
caminhada espiritual, no apostolado 26
e na dedicação radical ao teu
serviço. Sejam nossas orações oferendas agradáveis a ti, por tantas maravilhas.
Lado B: Espírito Santo, tu
que assistes e inspiras palavras e ações proféticas, bendizemos-te pela
permanência junto aos consagrados, fazendo com que em tudo eles contribuam para
“renovar a face da terra”.
T.: Amém.
5. LOUVOR SUPLICANTE
A.: Ao Deus de bondade que
nos chama, ao Filho que nos envia e ao Espírito que nos acompanha, elevemos
nossas preces, nossos pedidos amorosos à Trindade.
L3: Pelos carismas
religiosos, para que contribuam sempre e cada vez mais com a difusão e
testemunho do Reino, rezemos:
T.: Atende, Senhor, a prece do
teu povo!
L4: Pelos trabalhos nas
áreas de educação, saúde, assistência social, comunicação e apostolado
paroquial que tantos consagrados realizam nos ambientes eclesiais, rezemos:
L5: Envia, Senhor, muitas
vocações à tua Igreja, especialmente à vida consagrada, para que continuem a
missão divina que os fundadores deixaram como herança e como presente às
gerações futuras, rezemos:
A.: Pai Santo e Senhor da
messe, atende amorosamente os pedidos que te dirigimos com afeto e gratidão.
Queremos sempre confiar em ti e depositar nossa esperança no teu projeto. Por
Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.
A.: Continuando nossa
súplica, rezemos:
T.: Pai-nosso...
(Terminar com a Bênção do
Santíssimo Sacramento, quando possível. Bênção na página 47)
Música de Despedida (Antes que
te formastes – Gilmer Torres Ruiz)
Antes que te formasses dentro do
seio de tua mãe. Antes que tu nascesses, te conhecia e te consagrei. Para ser
meu profeta entre as nações eu te escolhi. Irás onde enviar-te e o que eu mando
proclamarás.27
Tenho de gritar, tenho de
arriscar, ai de mim se não o faço. Como escapar de ti, como calar, se tua voz
arde em meu peito?
Não temas arriscar-te porque
contigo eu estarei. Não temas anunciar-me, em tua boca eu falarei. Entrego-te
meu povo, vai arrancar e derrubar. Para edificares, destruirás e plantarás.
Deixa os teus irmãos, deixa teu
pai e tua mãe. Deixa a tua casa, porque a terra gritando está. Nada tragas
contigo pois a teu lado eu estarei. É hora de lutar, porque meu povo sofrendo
está.
Reflexão e aprofundamento
Tema: Vida Religiosa
Consagrada: presença do Reino
Qual a finalidade da Vida
Religiosa Consagrada, como presença do Reino? Antes de tudo, sabemos que o
chamado é uma iniciativa de Deus a cada pessoa. Deus que chama a uma íntima
comunhão com Ele, convidando-nos a conformar nossa vida à do Cristo sob a luz do
Espírito Santo. Portanto, a finalidade principal da vida religiosa consagrada é
a vivência da primeira consagração na aliança do sacramento do batismo, do qual
todos os cristãos leigos também assumem igualmente.
O que diferencia então os
religiosos consagrados dos outros cristãos leigos, sendo que todos pelo batismo
são consagrados a Deus? O deve diferenciar esta consagração é a forma pela qual
vive os religiosos consagrados. Estes, por sua vez, optam pela consagração
específica mediante a vivência dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade
e obediência. Ou seja, vivem o seu batismo de forma radical prometendo manter
na aliança batismal o amor a Deus e ao próximo, sendo presença do Reino de
Deus. Esta presença do reino de Deus é assumida de maneira radical e profética.
Viver a aliança batismal de forma radical era o que queriam os “padres do
deserto” e as primeiras comunidades cristãs, originando-se daí a vida religiosa
consagrada.
Ao longo dos séculos, foram
muitos os homens e as mulheres que se tornaram bons operários e boas operárias
para o Reino de Deus, sendo presença e testemunho. Ainda hoje, são muitos os
que optam pela consagração específica mediante a vivência dos conselhos
evangélicos da pobreza, castidade e obediência. Esta consagração à vida
religiosa, adquiri seu pleno significado quando vivida na comunidade eclesial.
O carisma da vida religiosa consagrada é essencialmente eclesial, sendo no
interior da Igreja sinal e memória, testemunho e profecia dos valores centrais
do Evangelho e do Reino. Os religiosos consagrados, por sua 28
vez, “em fidelidade criativa
continuam escutando a Deus onde a vida grita” (cf. Plano Global da CLAR, p.
03).
Para melhor compreender a
finalidade da vida religiosa consagrada, como presença do Reino, podemos defini-la
por um tríplice eixo:
1) A consagração (encontro
com Deus): Os religiosos tem necessidade todos os dias de momentos de
intimidade com Deus, para purificar suas motivações, para se reabastecerem na
fé . Esta intimidade ou amizade com Deus deve ser como que um contínuo ato
litúrgico, viver em Deus e por Deus através da consagração. Isto significa
pertencer totalmente a Deus. É Deus que incide na vida de cada pessoa
consagrada e estabelece com ela uma relação dialógica. A consequência desta
relação através do diálogo de Deus vai transformando a história da pessoa
consagrada. “Neste diálogo com Deus, compreendemo-nos a nós mesmos e
encontramos resposta para as perguntas mais profundas que habitam no nosso
coração” (cf. Verbum Domini, nº 23). Em contrapartida a pessoa é
convocada a amar a Deus de “todo coração, com toda alma, com todo entendimento
e com toda força” (Mc 12, 31); e amar o próximo como a si mesmo (Mc 12, 28-34).
Quando falta esta intimidade e amizade com Deus, o religioso ou a religiosa vai
perdendo todo o sentido de sua consagração e a comunhão com Deus, com os outros
e consigo mesmo vai sendo deteriorada, vai morrendo. É a morte e a
deteriorização do “corpo”. É necessário, pois, permitir que o Senhor entre em
nossa “casa interior”, na Casa de Betânia: “Senhor, se estivesses aqui meu
irmão não teria morrido!” (Jo 11, 1-16).
2) A comunhão (viver em
comunidade): Os religiosos, operários e operárias, se colocam a serviço da
grande messe oferecendo tudo o que são e fazem. No dia-a-dia estão inseridos na
comunidade e na Igreja local. São presenças vivas do Reino na vida fraterna em
comunidade e em comunhão com a Igreja. Não se pode esquecer que o “ser” é que
dá sentido ao “fazer”. Para tanto, os religiosos são aqueles homens e mulheres
que vivem em comunidade e a experiência comunitária transborda para a Diakonia,
para o serviço do anúncio. O anúncio da comunhão de Deus com a humanidade e
das pessoas entre si em Jesus Cristo. Este anúncio inclui abrir horizontes no
tempo e no espaço. Esta é a missão dos religiosos consagrados: viver em
comunidade; servir ao anúncio da Boa-Nova aos pobres e excluídos da sociedade;
serem imagens vivas de comunhão. Esta comunhão reconstrói a comunidade no amor.
A comunidade “reconstruída no amor, exala o bom perfume 29
que enche toda a casa” (Jo 12,3).
3) A missão (envio a
todos). A missão é para a diaconia, para o serviço do Reino. Ao longo dos
séculos a vida religiosa consagrada foi, no seio da Igreja, sinal e presença,
testemunho vivo de oração e de caridade, de contemplação e de apostolado.
Sabemos, pois, que o testemunho aproxima os religiosos consagrados ao modelo da
profecia bíblica. Isto leva radicalmente ao compromisso com os pobres, na
missão. A missão dos religiosos consagrados trás alguns aspectos específicos,
conforme já mencionamos acima como, por exemplo, o anúncio da Boa-Nova, da
comunhão. Na missão, os religiosos, além do aspecto do anúncio, trazem também o
aspecto da denúncia das injustiças que são frutos do pecado pessoal e social.
E, não poderiam faltar mais dois aspectos da missão dos religiosos consagrados
desde a centralidade da pessoa de Jesus Cristo. O primeiro é o aspecto do
discernimento dos “sinais dos tempos”, ou seja, viver a mística dos “olhos e
ouvidos abertos”. A vigilância e a prontidão evangélicas (Lc 32-48). Trata-se
de descobrir a vontade de Deus num tempo de “mudanças de época”, “tempos
desnorteadores” (cf. DGAE, 2011-2015, nº 20, CNBB). O segundo e último aspecto
é o acompanhar, ou seja, colocar os pés no caminho, ser presença do Reino de
Deus na vida de todos os seres humanos, sem exclusões.
Por fim, a vida religiosa
consagrada, como presença do reino, mesmo “atravessando uma etapa de crises”
ajuda os religiosos a tomar consciência de sua vocação e os interpela diante da
presença do Espírito nos novos cenários e nos sujeitos emergentes. Quais são
estes novos cenários e sujeitos emergentes? Que implicações reclamam estes
novos cenários e sujeitos emergentes a nossa formação e a nossa vida e missão? (cf.
Plan Global da CLAR, 2012-201
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