Um dia tive uma conversa com um amigo que é ateu ou simplesmente não tinha crença nenhuma. Nessa conversa pediu para que eu explicasse: porque vivendo num mundo moderno, independente, ainda ficava preso em tradições que não são mais justificadas pela época em que vivemos, porque eu era católico?
Tentei argumentar com discursos teológicos com ele, mas depois de tantas vezes sem sucesso, resolvi agir de outra forma, até mesmo porque não agüentava mais sempre aqueles debates filosóficos com ele.
Resolvi tomar a iniciativa e perguntei: Cara você esta trabalhando?
Ele me respondeu que sim.
Perguntei: E como você entrou nessa empresa?
A resposta foi: Entreguei um currículo e me chamaram.
Continuei questionando: E te falaram como era? O que você tinha que fazer?
Sim. Essas coisas e muito mais, me deram horário de entrada e saída, uma apostila com regras da empresa coisa normal de quem é contratado.
Tinha alguma norma para utilizar as coisas da empresa?
Cara tinha umas regras estranhas, tinha até umas que davam advertências gancho e até justa causa.
E você aceitou?
Claro cara toda empresa é assim com suas normas internas.
Pois bem cara a igreja é parecida. Ela tem suas regras e claro você aceita se quiser, como no emprego você aceita ficar nele se quiser não é obrigado, mas a partir do dia que você aceita tem que seguir as regras, ou você imagina um funcionário chegando para o gerente ou dono da empresa dizendo: cara eu não acho que esse procedimento está certo, tem que ser do jeito que eu quero, essas normas internas tem que mudar eu não aceito.
Será que toda a empresa vai mudar pra ele?
Será que a igreja vai mudar para ele?
Adriano J. Linhares
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